Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 29 de Dezembro de 2025

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Vereador Luis Costa denúncia crime de racismo praticado por um servidor público



Da Redação

Na sessão de segunda (02), o Legislador Luis Costa (PR), durante discurso na tribuna, denunciou um crime de racismo que está sendo praticado por um servidor público municipal. “Eu recebi essa denúncia na semana passada e já fui atrás para investigar o caso. Conheci a vítima, e descobri quem é o servidor que está praticando o crime”.

Luis Costa disse que a vítima presta serviço em uma unidade de saúde e é Haitiana. “Imagina, uma irmã de cor, sofrendo racismo. Eu não admito essa situação, e já entrei em contato com as autoridades competentes e vamos representar sim, contra este cidadão. Ainda não trago o nome dele na tribuna para resguardar a investigação”. Menciona o vereador.

O legislador conta que já sofreu racismo por ser negro e também por morar na periferia, e ressalta que o crime de racismo precisa ser denunciado. “Imagina a pessoa trabalha, presta um serviço público a nós, e tem que ser humilhada, chamada de macaca. Isso não podemos aceitar, não é cor da pele, religião ou classe social, que irá separar as pessoas, temos que respeitar e incluir”. Explica.

Luis Costa conclui sua fala afirmando que está levando o caso para conhecimento público e o servidor que vem praticando o crime de racismo será punido com o rigor da lei.



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Região

Atuação de MT contra surto de sarampo é reconhecida pelo Ministério da Saúde


A resposta rápida do Estado foi determinante para a identificação oportuna dos casos, a investigação epidemiológica e o bloqueio da transmissão

Reforçamos à população que a vacinação é a melhor e mais eficiente forma de prevenção contra o sarampo

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) recebeu uma declaração oficial do Ministério da Saúde em reconhecimento às ações adotadas para conter um surto de sarampo e manter o Brasil livre da circulação endêmica do vírus. O documento destaca a rapidez e a articulação interinstitucional da resposta conduzida pelo Estado.

 

Segundo o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, as medidas adotadas de forma imediata foram decisivas para que o país não perdesse a certificação internacional de eliminação do sarampo. Ele ressaltou que a atuação técnica e coordenada da SES garantiu a contenção do risco sanitário.

 

O secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde, Juliano Melo, explicou que o trabalho envolveu diferentes áreas da pasta. De acordo com ele, a Vigilância Epidemiológica teve papel central, com apoio da Coordenação de Imunização, do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-MT) e das áreas de Atenção à Saúde e Atenção Primária, que acompanharam todo o processo.

 

Na avaliação do Ministério da Saúde, a resposta rápida do Estado foi determinante para a identificação oportuna dos casos, a investigação epidemiológica, o bloqueio da transmissão e a prevenção de novos registros da doença. O documento também ressalta o compromisso da gestão estadual com a saúde pública e o fortalecimento das ações de vigilância.

 

A SES atuou em parceria com as secretarias municipais de Saúde, assegurando a distribuição de vacinas, o monitoramento da cobertura vacinal, a investigação de casos suspeitos, a capacitação de profissionais e o suporte técnico aos municípios. Também foram apresentados cenários epidemiológicos para embasar a tomada de decisões.

 

Como parte das estratégias, a unidade móvel do programa Imuniza Mais MT foi disponibilizada a diversos municípios, ampliando o acesso à vacinação, especialmente em regiões mais afastadas dos centros urbanos.

 

Em agosto, o Estado adotou a chamada “dose zero” da vacina contra o sarampo para crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias, como forma de proteção antecipada. As doses previstas no calendário vacinal de rotina seguem sendo aplicadas aos 12 e 15 meses de idade.

 

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por secreções respiratórias, e pode causar complicações graves, inclusive levando à morte, principalmente em crianças pequenas e pessoas não vacinadas.

Fonte: Mídia Jur


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