Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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cidade

Vereadores de Primavera do Leste solicitam ao executivo a implantação da Secretaria de Trânsito



Da Redação

Com uma população de quase 60 mil habitantes segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e uma frota de 52 mil veículos emplacados e 70 mil veículos em circulação, dados da Coordenadoria de Trânsito e Transportes Urbanos (CMTU) de Primavera do Leste, a cidade recolheu de janeiro a agosto deste ano, mais de R$ 28 milhões em IPVA, multas e taxas.

Com a criação da Secretaria Municipal de Trânsito e também de um fundo para gerenciar os repasses públicos e privados, o município poderá desenvolver ações e projetos permanentes e que possibilitem a educação no trânsito, a melhor trafegabilidade, e também mobilidade urbana.

Além disso, a Secretaria Municipal de Trânsito tem autonomia para gerenciar e fiscalizar a execução das modalidades do transporte público de passageiros no município, também gerenciar e fiscalizar o trânsito, realizando a sinalização, o gerenciamento e a manutenção da frota municipal.

Dados da 40º Ciretran, atualmente Primavera do Leste ocupa o 5º lugar entre os municípios de Mato Grosso, em que mais acontecem acidentes de trânsitos. Ainda em relação ao ano passado, houve um aumento de 50% no número de ocorrências de trânsito. Diante destes dados, o presidente da Câmara Municipal Miley, (PV), o vereador Carlos Instrutor (PSD) e o vereador Luis Costa (PR) estiveram na cidade de Maringá – PR, participando de atividades com os secretários da secretaria de mobilidade urbana e de planejamento e obras, sobre o trânsito, para buscar modelos de aplicabilidade para nossa cidade.

“Com a Secretaria de Trânsito, poderemos ter um fundo, que irá receber parte do valor arrecadado em multas e IPVA e assim poderemos ter mais projetos, obras, manutenção e investimentos para o trânsito de nossa cidade. Esse pedido não é só meu, é de vários colegas vereadores. Nossa cidade merece uma estrutura melhor para trabalhar e assim melhorarmos a mobilidade urbana”. Ressalta Luis Costa.

O prefeito Leo, disse em entrevista a este jornal, que acha muito importante a criação da Secretaria Municipal de Trânsito, mas neste momento é necessário fazer uma avaliação do orçamento municipal, para depois um planejamento de implantação.



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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