Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Prefeito decreta estado de emergência em Primavera do Leste



O prefeito Leonardo Bortolin cogita decretar estado de emergência ao município de Primavera do Leste, devido aos alagamentos ocasionados na cidade nos últimos dias. A medição do volume de água apontou que em meia hora foi registrado 80mm, na quarta-feira (24).

Uma nota oficial do Poder Público deverá ser divulgada até o final
desta tarde. Bortolin esteve reunido com secretários e vereadores no início da noite de quarta, onde definiu com equipe algumas medidas a serem tomadas para amenizar o problema que vem se arrastando por anos e aumenta cada vez mais. Com essa medida tomada, o prefeito e Defesa Civil vão a Brasília à busca de recursos e parcerias com o Governo Federal para sanar o problema dos alagamentos.

A Defesa Civil fará um laudo para apontar todos os estragos que os alagamentos causaram em Primavera do Leste. Deste hoje de manhã, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura fazem manutenção na entrada do bairro Tuiuiú, nas barragens de contenção da BR-070 que
foram rompidas, na região da Rua Olivério Porta e na saída para Cuiabá. “Vocês já conhecem os pontos de alagamento e os transtornos que as chuvas tem causado, então tomem cuidado. Evitem passar por esses locais”, diz o prefeito.

Fonte: Clique F5/ Pérsio Souza



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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