Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Adolescentes e Jovens do Projeto social Espaço Reja participaram da 11º Edição do Festival de Teatro Velha Joana



Da Redação

O Festival Velha Joana é o maior festival de teatro da região sul do estado, e tem superado as expectativas a cada ano. Com apresentações locais, regionais e nacionais, a abertura da 11º edição, quase não coube o público, no Centro Cultural. Sucesso! Tem sido todas as apresentações, e a platéia tem lotado todos os espaços.

E as apresentações locais foram muito elogiadas pelo público. Destaque para a peça “A Rainha e o João Grillo”, que foi apresentada por adolescentes e jovens do projeto social Espaço Reja, que faz parte da Igreja Assembléia de Deus Madureira. A peça foi exibida na segunda (6), no espaço do cinema da cidade. A apresentação foi à primeira pelo Festival de Teatro Velha Joana, mas o grupo tem se apresentado em outros festivais e também em eventos da própria igreja.

O PROJETO ESPAÇO REJA

O projeto social Espaço Reja, surgiu este ano, e foi uma iniciativa de jovens e adolescentes da Igreja Assembléia de Deus Madureira, com o apoio do Pastor Ary Dantas, e junto com o professor José Maia.  São cerca de 50 participantes no projeto. A iniciativa de desenvolver essa ação social foi da própria igreja, com parceria de dois professores, sendo um de dança e outro de teatro.

De acordo com o professor de teatro do projeto, José Yosef, o Espaço Reja atende adolescentes e jovens da igreja e também aqueles que se interessam pela arte, mesmo não participando da igreja fundadora da ação social. Ainda segundo José, só podem se inscrever no projeto quem estiver matriculado em alguma escola seja pública ou particular. Sem o comprovante de matrícula, o estudante não consegue se ingressar no projeto.

Para participar não existe custo nenhum, é de graça e as aulas ocorrem na Creche Talita que fica na Avenida Belo Horizonte, 287, Centro Leste. Os dias são segunda-feira e quarta-feira, das 18h às 20h. Ficou interessado? Dê uma passadinha por lá, já faça a inscrição e participe.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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