Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Adolescentes e Jovens do Projeto social Espaço Reja participaram da 11º Edição do Festival de Teatro Velha Joana



Da Redação

O Festival Velha Joana é o maior festival de teatro da região sul do estado, e tem superado as expectativas a cada ano. Com apresentações locais, regionais e nacionais, a abertura da 11º edição, quase não coube o público, no Centro Cultural. Sucesso! Tem sido todas as apresentações, e a platéia tem lotado todos os espaços.

E as apresentações locais foram muito elogiadas pelo público. Destaque para a peça “A Rainha e o João Grillo”, que foi apresentada por adolescentes e jovens do projeto social Espaço Reja, que faz parte da Igreja Assembléia de Deus Madureira. A peça foi exibida na segunda (6), no espaço do cinema da cidade. A apresentação foi à primeira pelo Festival de Teatro Velha Joana, mas o grupo tem se apresentado em outros festivais e também em eventos da própria igreja.

O PROJETO ESPAÇO REJA

O projeto social Espaço Reja, surgiu este ano, e foi uma iniciativa de jovens e adolescentes da Igreja Assembléia de Deus Madureira, com o apoio do Pastor Ary Dantas, e junto com o professor José Maia.  São cerca de 50 participantes no projeto. A iniciativa de desenvolver essa ação social foi da própria igreja, com parceria de dois professores, sendo um de dança e outro de teatro.

De acordo com o professor de teatro do projeto, José Yosef, o Espaço Reja atende adolescentes e jovens da igreja e também aqueles que se interessam pela arte, mesmo não participando da igreja fundadora da ação social. Ainda segundo José, só podem se inscrever no projeto quem estiver matriculado em alguma escola seja pública ou particular. Sem o comprovante de matrícula, o estudante não consegue se ingressar no projeto.

Para participar não existe custo nenhum, é de graça e as aulas ocorrem na Creche Talita que fica na Avenida Belo Horizonte, 287, Centro Leste. Os dias são segunda-feira e quarta-feira, das 18h às 20h. Ficou interessado? Dê uma passadinha por lá, já faça a inscrição e participe.



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Polícia

Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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