Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 12 de Novembro de 2025

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Janeiro Roxo irá conscientizar a população de Primavera do Leste sobre hanseníase



Com o foco no compromisso de controlar a hanseníase, promover o diagnóstico e disponibilizar o tratamento correto, a Secretaria de Saúde de Primavera do Leste aderiu a ‘Campanha Janeiro Roxo’. O objetivo é a conscientização, o debate sobre a doença e desfazer preconceitos que prejudicam o diagnóstico preventivo da doença.

Conforme a Secretária Laura Leandra, o tema escolhido para a campanha nacional de 2018, pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) é “Todos contra a Hanseníase”. Ações mais amplas para esclarecer a sociedade sobre a gravidade da doença e capacitar o maior número de profissionais de saúde, para um preparo técnico de diagnóstico e tratamento precoce, serão realizadas em Primavera do Leste. “Faremos palestras e no último domingo de janeiro, em que é celebrado o Janeiro Roxo, realizaremos o Dia D, no Lago Municipal”, afirma.

Laura ainda salientou que no município foram notificados 27 casos de hanseníase no ano passado. “Temos uma população rotativa, em que várias pessoas saem de outros estados para trabalhar nas fazendas e por falta de conhecimento não procuram a unidade de saúde e transmitem a doença”, salienta.

A Secretaria de Saúde disponibiliza um atendimento amplo aos casos suspeitos ou confirmados, como acolhimento, atendimentos psicológicos,  além de medicação. A hanseníase é uma doença antiga e era conhecida como ‘lepra’. Ela é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae e é infecciosa. No Brasil é considerada um problema de saúde pública, uma vez que ocorrem cerca de 30 mil casos novos por ano, no entanto é uma doença que tem cura. O tratamento é feito por meio da Poliquimioterapia (PQT), que após iniciar o uso dos medicamentos, a doença deixa de ser transmissível em cerca de quatro dias.

Da Assessoria



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A Palavra

Obra da Câmara: Escrevendo e criando charge até ser cancelado pela Câmara.


Coluna Política Opinativa
Luis Costa/Palavra Afiada

Escrevendo e criando charge até ser cancelado pela Câmara.

A Câmara Municipal de Primavera do Leste, famosa pela sua constante “reinvenção”, agora se dedica a uma reforma de peso — literalmente. Com um valor de contrato beirando os R$ 7,7 milhões, o novo acordo, que foi publicado no Diário Oficial da cidade em agosto deste ano, promete transformar o velho prédio em um templo de modernidade. Ou talvez não. Porque, vamos ser francos: 7 milhões em reforma de Câmara Municipal? De que tipo de transformação estamos falando aqui? Será que a estrutura que vai se erguer será digna de ser chamada de “palácio” ou uma pintura nova nas paredes e um tapete decente já vão nos bastar?

Não podemos deixar de admirar a arte da burocracia. A tão falada “adesão à ata de registro de preços”, que, sinceramente, parece mais com um movimento para garantir que as reformas estejam sempre em dia, é uma fórmula mágica que garante que a verba seja utilizada sem muito questionamento. A empresa escolhida para executar essa obra, a FVB Construções e Sinalizações de Trânsito LTDA, terá a honrosa tarefa de garantir que os prédios da cidade estejam em conformidade com as normas e, quem sabe, consiga deixar algo além de um simples tapume e cimento.

O valor total de R$ 7.667.289,13 (um número impressionante, não podemos negar) vai cobrir “serviços de manutenção preventiva e corretiva” — ou seja, estamos comprando segurança estrutural por um preço que daria para construir uma cidade inteira em outro canto do Brasil. E tudo isso, claro, com o “maior desconto a ser aplicado” conforme as planilhas da SINAPI, que, entre nós, é o tipo de detalhe que só os matemáticos do governo conseguem entender.

Enquanto isso, o povo de Primavera do Leste segue com seus olhares atentos ao novo prédio da Câmara Municipal, esperando que as obras não se percam no limbo das promessas vazias e que, ao menos, o prédio possa se manter em pé e servir para algo além de abrigar mais e mais atas de registro de preços.

Agora, o que realmente chama a atenção é a reação dos vereadores. A proposta de gastar um valor tão alto em reformas – especialmente com a escassez de recursos em outras áreas essenciais da cidade – gerou um verdadeiro alvoroço entre eles. As críticas começaram a surgir rapidamente, principalmente sobre a transparência do processo de escolha da empresa, o valor do contrato e a falta de um debate mais amplo com a população sobre como esse dinheiro poderia ser melhor utilizado. Alguns vereadores, que antes estavam em silêncio sobre o assunto, agora começaram a questionar a necessidade de tanto gasto em um prédio cuja funcionalidade parece estar longe de ser a prioridade para os moradores de Primavera.

O ambiente político se aqueceu. A pressão popular não tardou a chegar, e as minhas redes sociais ficaram repletas de críticas e sugestões para que o dinheiro fosse melhor alocado em áreas como saúde, educação e infraestrutura urbana. A palavra “imprópria” passou a ser citada por muitos, e em um momento tenso, alguns vereadores questionam a adesão à ata. O pedido ganhou força, com uma parte significativa da câmara, ameaçando uma reavaliação completa do contrato, conversas de bastidores, ok.

Ao final, o que parecia ser uma simples reforma acabou se tornando um imbróglio político que, dependendo da sequência dos acontecimentos, poderá levar à revisão não apenas das obras, mas da própria gestão pública. As palavras de quem, até então, apoiava a reforma, agora ecoam como uma reflexão de um erro que pode custar caro à imagem de todos os envolvidos.


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