Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Novembro Azul terá ações grátis para homens de Primavera do Leste



Novembro é mês de lembrar os homens sobre a importância da prevenção contra o câncer de próstata, por isso, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e do Programa de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas), organizam ação pública para orientar homens de Primavera do Leste. A campanha ocorrerá nesta quinta (8) e sexta-feira (9), na Praça Centra, das 13h às 17h.

No local a população masculina do município receberá orientações e informações sobre a prevenção e tratamento do câncer de próstata. Profissionais da área da saúde fará a identificação de sinais e sintomas desta doença. Também serão oferecidos cortes de cabelo e barba, além de palestras sobre o tema. Tudo isso gratuitamente.

A ação é uma parceria da Secretaria de Assistência Social, Acessuas, Secretaria Municipal de Saúde, Centro de Apoio e Combate ao Câncer (CACC) e Senac, que disponibilizará alunos do curso de cabeleireiro para realizar os procedimentos estáticos.

CÂNCER DE PRÓSTATA

A próstata é uma glândula que só existe no corpo masculino. Ela fica localizada abaixo da bexiga, à frente o reto, e tem como uma das funcionalidades a produção do sêmen.

O câncer na próstata se deve a um tumor maligno que costuma atingir homens acima dos 50 anos. Também estão propensos a desenvolver a doença homens que tenham histórico na família. O diagnóstico também pode ser positivo devido a fatores hormonais e ambientais, dietas ricas em gorduras, sedentarismo e excesso de peso. A raça negra faz parte do grupo de maior risco.

É a segunda oncologia que mais afeta homens no país, perdendo apenas para o tumor de pele não melanoma. No Brasil são mais de 68 mil novos casos de câncer de próstata para cada ano do biênio 2018/2019, conforme informações do Instituto nacional do Câncer (INCA). Esse número equivale a 66 novos casos para cada 100 mil homens. No Centro Oeste são 56 afetados a cada 100 mil homens.

Quanto aos sintomas, a maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas no início. Tumores em estágios mais avançados podem causar dificuldades para urinar, sensação de bexiga cheia, sangue na urina e, em alguns casos, dores ósseas na região das costas.

Se você apresenta algum desses sintomas, compareça na Praça Central nos dias 8 e 9, das 13h às 17h, ou procure uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) mais próxima.

Ascom – Prefeitura de Primavera do Leste



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política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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