Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 05 de Novembro de 2025

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Metas da Nova Mesa – democratizar os trabalhos e respeitar a liderança de cada vereador



Uma gestão participativa. Essa é a palavra de ordem do presidente da Câmara Municipal, Paulo Márcio, eleito para conduzir os trabalhos institucionais do Poder Legislativo, durante o biênio – 2019-2020. O parlamentar acredita que é com a valorização das ações de todos os vereadores, que se atinge o objetivo de trabalhar com o pensamento voltado ao coletivo.
Advogado, contador, servidor público há 14 anos e, principalmente um político democrático, o Presidente entende que “os 15 parlamentares foram eleitos para representar a população, portanto cada um tem a sua bandeira e, isso, precisa ser respeitado, para que as decisões tomadas pela Casa sejam decididas a partir dos anseios da sociedade”.
Natural de Tesouro, Mato Grosso, Paulo Márcio começou sua história em Primavera do Leste, em 2005, quando assumiu o concurso na Prefeitura Municipal, no cargo de motorista. Neste período, concluiu as duas graduações. No campo público, também atuou como Secretário de Administração. Foi membro do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, Presidente da Comissão do Transporte Escolar – PNATE e Coordenador do Transporte Escolar de Primavera do Leste.
O Presidente tem uma postura política acessível a todo cidadão, defensor intransigente dos interesses da comunidade, Paulo Márcio foi eleito em 2016, com 876 votos, e aceitou o desafio de ser um representante da população, porque na condição de parlamentar os mecanismos de levar as ações públicas a quem necessita, são mais acessíveis. “Acredito que o despertar para a política é do ser humano e, indiferente do cargo, eu sempre busquei fazer um trabalho para o próximo. Foi pensando na possibilidade de ajudar o próximo de maneira mais efetiva que entrei para a política partidária”.
O novo presidente salienta que a participação popular também será o foco de sua administração por entender que ouvir os segmentos organizados da sociedade civil é o mecanismo mais eficaz e democrático para tomar decisões. “Com esse olhar democrático e transparente que vamos conduzir os trabalhos no Poder Legislativo”.
Fonte:  Driely Pinotti / Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal


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A Palavra

Ataque à Liberdade de Imprensa em Primavera do Leste


Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Primavera do Leste, realizada no dia 27 de outubro, um episódio levantou preocupações quanto à liberdade de imprensa e ao direito à crítica pública.

Durante seu discurso, o vereador Sargento Telles afirmou que, por ser formado em Direito, levaria apenas 15 minutos para ingressar com uma ação judicial, e que um juiz certamente acataria seu pedido para retirar matérias ou charges da internet que o desagradassem. A declaração foi interpretada como uma tentativa de intimidar a imprensa e os produtores de conteúdo crítico na cidade.

A fala causa estranheza, sobretudo por partir de um parlamentar — agente público sujeito à transparência e ao escrutínio da sociedade. A Constituição Federal assegura, de forma ampla, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e o direito à crítica, fundamentos indispensáveis ao Estado Democrático de Direito.

Além disso, a Lei nº 14.996/2024 reconhece oficialmente a charge, a caricatura, o cartum e o grafite como manifestações da cultura brasileira, garantindo sua preservação e valorização como formas legítimas de expressão e crítica social.

Pontos principais da Lei 14.996/2024:

Reconhecimento cultural: define a charge, caricatura, cartum e grafite como manifestações da cultura nacional.

Objetivo: assegurar a livre expressão artística e promover a crítica social como parte essencial da democracia.

Definições: a charge é uma “ilustração humorística de acontecimentos da atualidade”; o cartum, uma ironia dos comportamentos humanos; e a caricatura, o exagero de traços para gerar humor e reflexão.

Qualquer tentativa de censura prévia, intimidação ou remoção de conteúdo crítico contraria esses princípios constitucionais e legais. A liberdade de imprensa e a arte crítica são instrumentos legítimos de fiscalização do poder e participação cidadã.

Em tempos de tensões políticas, é essencial que os representantes eleitos respeitem o papel do jornalismo e da arte como meios de construção de uma sociedade mais transparente, informada e democrática.


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