Primavera do Leste / MT - Domingo, 10 de Novembro de 2024

HOME / NOTÍCIAS

política

Vereador Luis Costa questiona executivo por não realizar manutenções regulares em ambulâncias



Da Redação

Desde 2018 o vereador Luis Costa tem mostrado em vídeos e fotos as condições precárias das ambulâncias. Na última quarta-feira (26/02) uma ambulância do município de Primavera do Leste se envolveu em um acidente na MT-130.

“Estive na Coordenadoria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (CMTU), onde se encontra a ambulância que se envolveu no acidente. Pessoalmente verifiquei que os pneus traseiros estão carecas. No horário do acidente chovia muito, porém essa situação não justifica a falta de manutenção das ambulâncias”. Explica o legislador.

Luis Costa ressalta ainda que têm questionado, solicitado, requerido a manutenção de todas as ambulâncias do município desde 2018, na qual, é necessário a troca de pneus, reparos de itens de segurança, também a parte elétrica e mecânica, porém o pedido do vereador não foi atendido e o resultado foi o acidente.

“Essa não é a primeira vez que surgem problemas com nossas ambulâncias, pois em agosto do ano passado, outra ambulância quebrou e o paciente voltou para a cidade dentro da ambulância quebrada, porém em cima do guincho. Acho uma vergonha uma cidade que gasta milhões em arborização, infraestrutura em canteiros, mas não tem dinheiro para a manutenção periódica das ambulâncias. Espero que a secretária de saúde e o prefeito revejam a situação e entenda que pneu careca causa acidente, não da estabilidade e que a situação sirva de alerta para que realize as manutenções e assim sejam prudentes com a vida humana”. Afirma o vereador.

SOLICITAÇÕES DE MANUTENÇÕES DAS AMBULÂNCIAS:

No dia 21 de junho de 2018, o legislador esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mostrando a situação das ambulâncias. Na ocasião, apenas uma ambulância estava apta para viajar, e quando era preciso de duas para o deslocamento o município utilizava emprestada, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). E ainda o município na época não contava com uma ambulância com UTI, e era preciso terceirizar este serviço. (segue o link da postagem: https://www.facebook.com/luiscostamt/posts/2513026622358272).

No dia 17 de abril de 2019, o vereador Luis Costa esteve novamente na UPA e mostrou a precariedade dos pneus. Em vídeo, é solicitado ao executivo que troque os pneus carecas das ambulâncias de Primavera do Leste, pois pacientes estariam correndo risco. (segue o link da postagem: https://www.facebook.com/luiscostamt/videos/2318100545139218/).

No dia 26 de maio de 2019, novamente e pela terceira vez, Luis Costa solicita manutenção para as ambulâncias do município. Desta vez no vídeo o vereador cobra o executivo, já que recebeu denúncias em que pacientes reclamam da falta de cuidados com a parte mecânica e elétrica, itens de segurança e pneus carecas. (segue o link da postagem: https://www.facebook.com/luiscostamt/videos/3434797296546034/).

No dia 23 de agosto de 2019, o vereador Luis Costa foi chamado por uma família que estava utilizando a ambulância pública para o deslocamento até a capital, em que, o paciente estava em tratamento de saúde. Chegando a cidade de Campo Verde a ambulância quebrou. O guincho foi acionado, mas o paciente veio dentro da ambulância e em cima do guincho, sendo que não se pode transportar nenhuma pessoa em cima do veículo que está sendo guinchado. (segue o link da postagem: https://www.facebook.com/luiscostamt/videos/359695011638935/).

 

 

 



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


HOME / NOTÍCIAS

cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


Antenado News