Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 22 de Dezembro de 2025

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Após 42 dias da cassação, Edna consegue decisão que permite retorno à Câmara de Cuiabá



A justiça acatou um pedido da defesa da vereadora Edna Sampaio do PT de Cuiabá nesta quarta-feira 22.11, e devolveu o mandato a vereadora cassada no dia 11 de outubro deste ano.

A decisão é do juiz Agamenon Alcântara Moreira Junior, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá. O Juiz anulou a decisão da sessão extraordinária, onde foi votado a perda do mandato da vereadora, e devolveu o seu mandato.

Por 20 votos a favor, e cinco ausências, Edna teve seu mandato cassado, por uso indevido de Verba Indenizatória.

A vereadora é acusada de cometer “rachadinha” com a Verba Indenizatória (VI), pela então ex-chefe de gabinete , Laura Natasha de Oliveira.

Em um trecho da decisão o juiz destacou que “Logo, considerando que foi desrespeitada a data limite de 90 dias para a finalização
do processo de cassação do mandato da parte impetrante, resta patente a nulidade da decisão da
Câmara Municipal de Cuiabá que culminou em sua cassação, visto que a lei determina que, em
tais casos, o processo deverá ser encaminhado ao arquivo, sem prejuízo de nova denúncia ainda que sobre os mesmos fatos”.

 

A decisão determina o retorno de Edna à Casa de Leis cuiabana. A vereadora foi substituída pelo seu suplente Robinson Cireira também do PT.

Segundo a assessoria jurídica da câmara municipal, a mesa diretora ainda não foi notificada da decisão.

Entenda o caso: Edna Sampaio, se tornou alvo de suspeita após a revelação de um possível esquema de “rachadinha” em seu gabinete na Câmara Municipal. De acordo com documentos obtidos pela imprensa local, a parlamentar recebeu pelo menos R$ 20 mil em transferências da sua então chefe de gabinete, Laura Natasha Oliveira, que teriam sido realizadas a título de verba indenizatória.

As transferências teriam ocorrido nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2022, o que levantou suspeitas de que a vereadora estaria participando do esquema de “rachadinha”, em que a parlamentar exige parte do salário de seus assessores em troca da manutenção dos cargos.

Segundo informações divulgadas pela imprensa local, as investigações sobre o caso ainda estão em andamento e a vereadora Edna Sampaio ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. No entanto, a Câmara Municipal de Cuiabá já se manifestou sobre o caso e afirmou que está acompanhando de perto as investigações.

 

Mensagens do aplicativo de conversas por telefone foram divulgadas pela impressa, e mostram o marido da vereadora Wilian Sampaio, ex-superintendente do INCRA-em MT, negociando os recebimentos entre funcionários comissionados lotados no gabinete de Edna.

AS informações dão conta de que Laura Natasha, funcionária da vereadora, foi exonerada do cargo no ano passado, e Wilian teria pedido parte do recurso recebido por ela, sendo que a mesma recebia mensalmente cerca de R$ 7 mil reais, e mais R$ 5 mil de verba indenizatória. E que segundo o Site RD News, que levantou a questão, Wilian teria pedido parte do dinheiro.

Vários diálogos entre a vereadora, seu esposo e funcionários foram publicados pela imprensa, e todos datados, com datas e horários das transferências realizadas. Na maioria das vezes os comprovantes eram encaminhados para o próprio telefone da vereadora.

 



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MPMT confirma regularidade e arquiva investigação contra ex-prefeito Maninho


O procedimento do Ministério Público de Mato Grosso seguiu todos os ritos com o máximo rigor

Ex-prefeito de Colíder,Hemerson Máximo (Maninho)

0 Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) determinou arquivamento da investigação que apurava supostas irregularidades na compra de um imóvel urbano pela Prefeitura de Colíder durante a gestão do ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho. Após uma rigorosa análise de todos os fatos e documentos, o órgão concluiu pela total regularidade do processo de desapropriação, afastando qualquer suspeita de superfaturamento.

A investigação, conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), havia sido iniciada para apurar a aquisição de uma área destinada à construção de um conjunto habitacional. A suspeita inicial era de que o valor pago pelo município, de R$ 1.750.000,00, estaria acima do preço de mercado do imóvel. Contudo, o aprofundamento das apurações pelo MPMT revelou o contrário.

Durante 0 processo investigativo, foi constatado que o imóvel em questão possuía uma avaliação de mercado superior a R$ 2,2 milhões, por tanto houve economia de quase meio milhão de reais. Essa nova informação demonstrou que o valor pago pela administração municipal na desapropriação não apenas era justo, como também se mostrava vantajoso para o erário público, descaracterizando completamente a hipótese de superfaturamento que motivou o inquérito.

O procedimento do Ministério Público seguiu todos os ritos com o máximo rigor, garantindo uma análise completa e isenta dos atos administrativos. A conclusão pelo arquivamento reforça a lisura da conduta do então gestor na condução do processo de aquisição, que visava atender a uma importante demanda social do município.

Ao comentar a decisão, o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo expressou seu alívio e gratidão. “Agradeço primeiramente a Deus e à Justiça dos homens, que com serenidade e competência esclareceu a verdade dos fatos. Sempre confiei que a regularidade de nossos atos seria comprovada. Fico com a consciência tranquila de que sempre trabalhamos com honestidade e pelo bem da população de Colíder”, declarou.

Fonte: RD News

 


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