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Blairo Maggi anuncia que não vai disputar eleição em 2018 e diz que não teme perder o foro privilegiado



O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que é filiado ao PP, disse em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (26), na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), que não irá disputar a eleição neste ano, nem para o Senado e nem para o governo de Mato Grosso, como havia sendo especulado.

Sobre os casos em que é investigado pela Justiça, Maggi afirmou que não tem receio de perder o foro privilegiado. “Se tivesse receio de perder o foro por ser investigado, disputaria as eleições, mas optei por não fazer isso. As acusações são na esfera jurídica e responderei na esfera jurídica”, declarou.

Ele disse que estuda a possibilidade de sair do Brasil, depois que deixar a política. Afirmou que pretende estudar inglês fora do país.

Maggi foi eleito governador de Mato Grosso em 2002 pelo PPS e exerceu o cargo por dois mandatos. Foi desfiliado do PPS e se filiou ao PR, onde concorreu ao Senado em 2010 e foi eleito.

Ele se licenciou do cargo de senador em 2016 para ser ministro do governo de Michel Temer (MDB).

Megaempresário do agronegócio, ele iniciou a carreira política em 1994 ao se tornar suplente pelo PP do senador Jonas Pinheiro, já falecido. Já filiado ao PPS, concorreu ao governo do estado em 2002 e venceu no 1º turno, com 50,6% dos votos. Foi reeleito em 2006, também no 1º turno, com uma margem ainda maior: 65,4% dos votos.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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