Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Câmara repassa verba de concurso, R$ 88 mil, para aquisição de equipamento para UPA



Durante a sessão itinerante realizada na semana passada (28), pela Câmara Municipal na Escola Cremilda Viana bairro São Cristóvão o presidente da Casa de Leis, Miley Santos (PV), informou ao público que a verba arrecadada oriunda das taxas de inscrições do último concurso público do legislativo foi revertida em prol da saúde municipal. “O dinheiro arrecadado com as inscrições, cerca de R$ 88 mil, foi revertido na aquisição da compra de um equipamento, automatizador bioquímico para a UPA, parceria entre Prefeitura e Câmara, isso é fruto de colaboração e somatória de esforços de todos vereadores. Estamos sempre preocupados e trabalhando para proporcionar melhor qualidade de vida a nossa população. A saúde pública agradece”, frisou Miley em entrevista a imprensa.

O aparelho que estava em falta na UPA e estava sobrecarregando o Centro de Saúde Osvaldo Cruz, irá possibilitar a realização de 150 exames/hora, “sempre é necessário investir e injetar recursos na área de saúde promovendo melhorias no atendimento da população, como este aparelho estava em falta, dificultando os exames, com certeza irá agilizar e muito”, destacou o vereador Elton Baraldi (PMDB).

SESSÃO ITINERANTE A

2º edição da sessão itinerante da Câmara no bairro São Cristóvão, na quinta, 28, cumpriu seu objetivo que é reunir a comunidade para discutir os problemas dos bairros e levar informação sobre os trabalhos na Casa. A comunidade teve a oportunidade de discutir diretamente com os vereadores os problemas da região. A Mesa Diretora e demais Vereadores avaliaram o evento com saldo positivo. Os próximos bairros a receberem a sessão itinerante serão: Centro Leste, Parque Eldorado, jardim Universitário e Parminha, dia 19 de outubro.

Da Assessoria

 



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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