Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Luis Costa é candidato a Deputado Estadual



Com um perfil arrojado e jovem e um discurso pautado na transparência, o vereador Luis Costa  (PR) irá concorrer as eleições este ano para o cargo de Deputado Estadual. Luis Costa está em sua primeira legislatura na Câmara Municipal de Primavera do Leste, foi o sexto mais votado. No ano de 2012 disputou as eleições municipais pela primeira vez, para vereador, mas ficou como suplente e chegou a assumir por oito meses.

Luis Costa é jornalista e atua em jornal impresso e rádio, tem um bom dialogo e por ser carismático tem conquistado muitas novas amizades. Nascido em Poxoréu, mas viveu a maior parte de sua vida em Primavera do Leste, Luis Costa vem de uma família do campo, simples, humilde, batalhadora, em que, o maior valor ensinado em casa é ser justo, transparente e honesto.

Enquanto vereador, Luis Costa tem causado desconforto para alguns, já que tem uma linha de trabalho investigativa que nem sempre agrada. No dia a dia, fiscaliza as ações do executivo recebe a população em seu gabinete, com denúncias, reclamações e sugestões para a coisa pública, além de atuar dentro do legislativo com projetos de leis e indicações.

“Quando coloquei meu nome a disposição, a cargo de deputado, fui questionado. Mas você é apenas um vereador, quantos milhões  você tem para gastar em campanha? Essa politicagem tem que acabar, porque o Brasil precisa ser passado a limpo, chega de mentiras para poder alcançar cargos públicos. Eu me coloco sim a disposição. Na minha opinião o que um político precisa ter, em primeiro lugar é consciência de que o dinheiro é público, e o povo não pode ser roubado,  o povo não pode ser enganado, porque o povo está cansado de politicagem, o povo quer educação, saúde, segurança pública, entre outras demandas”. Afirma o candidato a Deputado Estadual, Luis Costa.

Luis Costa é incisivo ao dizer que trabalha para o povo. Chegou por várias vezes receber críticas e perseguições, mas nunca deixou de fazer seu trabalho. Em pouco tempo de mandato como suplente, foi destaque em todo País, pelo seu projeto de lei sobre Ideologia de Gênero, ao defender que a educação é um pilar e responsabilidade da família e o ensino é papel da escola.

Atualmente como vereador, já obteve a aprovação de mais dois projetos. O primeiro, em que preza a transparência ao poder público, tornando obrigatória a transmissão de todos os processos licitatórios pela Câmara Municipal e Prefeitura, pelas redes sociais e canais de comunicação públicos. E por último o projeto de lei, Dezembro Vermelho, na qual, o mês de dezembro é dedicado no âmbito municipal para ações de prevenção e conscientização em combate a AIDS.



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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