Novo governo decreta fusão das secretarias de Justiça e Segurança Pública em MT
Segurança Pública e Justiça e Direitos Humanos voltam a ser apenas uma secretaria. — Foto: Nara Assis/Gcom
O governador Mauro Mendes (DEM) decidiu pela junção das secretarias de Justiça e Direitos Humanos e Segurança Pública. A medida faz parte da reforma administrativa anunciado pelo novo governo, logo após as eleições.
O delegado Alexandre Bustamante, que havia sido convidado para comandar a Secretaria de Segurança Pública, vai continuar respondendo pelas duas pastas.
Na semana passada, foram anunciados os nomes que vão compor as forças de segurança o estado, em parceria com a novo secretaria.
O comando geral da Polícia Militar ficou a cargo do coronel PM Jonildo José de Assis. A diretoria da Polícia Judiciária Civil ficou por conta do delegado Mario Dermeval. O perito Rubens Okada assume a Perícia Oficial e Identificação Técnica e o coronel Alessandro Borges Ferreira, o Corpo de Bombeiros.
MPMT confirma regularidade e arquiva investigação contra ex-prefeito Maninho
O procedimento do Ministério Público de Mato Grosso seguiu todos os ritos com o máximo rigor
Ex-prefeito de Colíder,Hemerson Máximo (Maninho)
0 Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) determinou arquivamento da investigação que apurava supostas irregularidades na compra de um imóvel urbano pela Prefeitura de Colíder durante a gestão do ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho. Após uma rigorosa análise de todos os fatos e documentos, o órgão concluiu pela total regularidade do processo de desapropriação, afastando qualquer suspeita de superfaturamento.
A investigação, conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), havia sido iniciada para apurar a aquisição de uma área destinada à construção de um conjunto habitacional. A suspeita inicial era de que o valor pago pelo município, de R$ 1.750.000,00, estaria acima do preço de mercado do imóvel. Contudo, o aprofundamento das apurações pelo MPMT revelou o contrário.
Durante 0 processo investigativo, foi constatado que o imóvel em questão possuía uma avaliação de mercado superior a R$ 2,2 milhões, por tanto houve economia de quase meio milhão de reais. Essa nova informação demonstrou que o valor pago pela administração municipal na desapropriação não apenas era justo, como também se mostrava vantajoso para o erário público, descaracterizando completamente a hipótese de superfaturamento que motivou o inquérito.
O procedimento do Ministério Público seguiu todos os ritos com o máximo rigor, garantindo uma análise completa e isenta dos atos administrativos. A conclusão pelo arquivamento reforça a lisura da conduta do então gestor na condução do processo de aquisição, que visava atender a uma importante demanda social do município.
Ao comentar a decisão, o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo expressou seu alívio e gratidão. “Agradeço primeiramente a Deus e à Justiça dos homens, que com serenidade e competência esclareceu a verdade dos fatos. Sempre confiei que a regularidade de nossos atos seria comprovada. Fico com a consciência tranquila de que sempre trabalhamos com honestidade e pelo bem da população de Colíder”, declarou.
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