Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Prefeito interino é favorito para vencer eleição em Primavera, aponta Mark



Leonardo Bortolin tem 59,4% das intenções de voto, contra 16,4 de Carmen Betti

O prefeito interino de Primavera do Leste, vereador Leonardo Bortolin (PMDB), é amplamente favorito para vencer a eleição suplementar do município, que será realizada no dia 19 de novembro. É o que aponta a pesquisa do Instituto Mark realizada entre os dias 2 e 4 de novembro.

Na amostragem estimulada, Bortollin lidera com 59,4% das intenções de voto. A única adversária, vereadora Carmen Betti (PSC), aparece bem atrás, com 16,4%.

Outros 15,1% dos entrevistados não souberam ou não responderam a pesquisa do Instituto Mark. Declararam que votarão branco ou nulo 9,1% dos eleitores ouvidos.

A vantagem de Bortolin é grande também na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos. Nela, o prefeito interino aparece com 32%. A vereadora Carmen tem apenas 8%.

Na espontânea, 52,9% não souberam ou não responderam e 7,1% disseram que anularão o voto.

A pesquisa Mark entrevistou 298 eleitores entre os dias 2 e 4 de novembro e tem margem de erro de 3% para mais ou para menos. Ela foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 04996/2016.

Fonte: Folhamax/ GILSON NASSER



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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