Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Vereador Carlos Instrutor afirma que Casa de Leis não está impedindo o executivo de trabalhar



Fofocas que tem se espalhado em nossa cidade que não estamos deixando o menino trabalhar

Da Redação

Diante de falatórios por parte de algumas pessoas de grupos de oposição, tem se ouvido de que a Câmara Municipal está atrapalhando os trabalhos do prefeito, e em seu discurso na última sessão ordinária (14), o vereador Carlos Instrutor (PSD), afirma que a Casa de Leis não é oposição.

“Aproveito a fala do nosso presidente Miley (PV), que disse aqui sobre as fofocas que tem se espalhado em nossa cidade que não estamos deixando o menino trabalhar. Quero dizer aqui, que sou companheiro do Leo, e afirmo que, todos nós legisladores somos parceiros  e tudo que for para melhorar nossa cidade, estaremos juntos”. Explica o vereador.

Carlos Instrutor aproveitou para citar o pedido do partido verde em não derrubar todas as árvores da região central de nossa cidade. O legislador disse que se a proposta do executivo é para melhorar o embelezamento de nossa cidade e também adequar a infraestrutura, tem seu consentimento, mas não concorda em deixar os canteiros centrais sem árvores.

“Se as árvores que estão no canteiro central estão perfurando o asfalto por causa da raiz, então, se for para cortar as árvores que existem hoje, que se coloquem outras no lugar, porque as árvores proporcionam sombra e também deixa a cidade mais agradável. O prefeito Leo pode contar comigo para ações positivas que irão tornar nossa cidade melhor ainda para nossa comunidade”. Menciona Carlos Instrutor.

O vereador continua sua fala insistindo que a Casa de Leis é transparente e não é oposição ao executivo. Ainda cita que alguns jornais e também por meio das redes sociais, grupos de pessoas estão disseminando informações falsas de oposição, mas isso não é verdade.

“Temos hoje aqui, a vereadora Carmem Betti Borges (PSC), o vereador Neri (PDT), o vereador Josafá Barbosa (PP), que estiveram aqui na legislatura passada, e sabem que tinham uma ou duas laranjas podres contaminando todos os outros e na época, não existiam perseguições com fofocas em redes sociais e em toda imprensa. Alguns que passaram por essa casa já fizeram uma baderna aqui, tinha vereador que nem morava em Primavera do Leste, eu mesmo cheguei a ser suplente e assumi por várias vezes, mas em nenhuma vez fiz pressão para alguém sair”. Ressalta o vereador.

Carlos Instrutor deixa bem claro que hoje existe o Portal da transparência que dá acesso a qualquer cidadão para acompanhar a vida pública de seus representantes, e que a Casa de Leis é um local aberto, em que, qualquer pessoa pode ter freqüentar o local.

“Tem relatos de assessores das legislaturas passadas, que pegavam diárias para viagens de  vereadores e ficavam em casa, para ninguém descobrir a mentira e hoje isso não existe. Gente isso é falcatrua é baderna com o dinheiro público. Esse pedido de auditoria desta casa vai mostrar quem foram os ex-presidentes e legisladores do passado, porque se hoje estão espalhando que estamos roubando, vamos mostrar a nossa população quem está roubando”. Indaga o legislador.

Trânsito

O mês de maio é dedicado a atividades em alusão ao trânsito, a campanha é conhecida como “Maio Amarelo”, e segundo o vereador Carlos Instrutor, a campanha vem de encontro com os pedidos que os vereadores têm feito para que o executivo viabilize a Secretaria de Trânsito e também fomente mais ações de prevenção a acidentes.

“Eu protocolei um pedido a Secretaria de Fazenda para saber quantos o município tem arrecadado com as multas de trânsito, porque segundo o Código de Trânsito, número 320, todo o valor arrecadado com as multas deve ser revertido para a Coordenadoria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (CMTU), mas parece que o dinheiro não tem chegado, já que todas as vezes que mandamos uma indicação para sinalização, com placas ou pinturas, a CMTU alega não ter dinheiro para as melhorias. Então prefeito, precisamos melhorar nossa mobilidade urbana urgentemente, porque acidentes acontecem também por falta de sinalização e adequações ao nosso trânsito”. Conclui o legislador.

 

 

 



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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