Primavera do Leste / MT - Domingo, 16 de Novembro de 2025

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Vereador Luis Costa ressalta em tribuna que a política não é politicagem



“Quando os trabalhos desenvolvidos pela prefeitura vão bem, eu falo na tribuna, nas redes sociais, também apoio as ações voltadas para o povo. Se é para fazer o bem a nossa cidade, sou parceiro do prefeito. Mas quando há indagações para serem esclarecidas, não posso me calar, preciso de respostas, porque todos vocês Primaverenses tem o direito de acompanhar a nossa gestão pública”. Explica o vereador Luis Costa.

Da Redação

Vamos relembrar! Quando o político é eleito ele tem o dever e a obrigação de realizar algo que vá beneficiar a população, honrar os compromissos e as pessoas que o escolheram, fiscalizar e lutar por políticas públicas de qualidade para o povo. Essa definição simples é considerada um ato político.

Já a politicagem são atos antiéticos, que visam o benefício próprio e não a sociedade, são ações de politiqueiros que querem se dar bem às custas do povo. Fazendo intrigas e levantando notícias falsas. Esse exemplo exposto acima foi dito durante discurso na tribuna na sessão ordinária de ontem (07), pelo vereador Luis Costa (PR), que explicou a população sobre sua função enquanto vereador. “Eu disse e vou repetir, eu não tenho lado político, meu lado é o povo, são os senhores e as senhoras que necessitam dos serviços públicos”.

Depois da sua fala na quarta-feira passada, durante a sessão (02), alguns políticos e simpatizantes, questionaram Luis Costa sobre a verificação e fiscalização de processos licitatórios da prefeitura de Primavera do Leste. O legislador respondeu as indagações.

“Se eu receber alguma denúncia ou irregularidade que está ocorrendo dentro do poder público, seja qual for o setor, é meu papel investigar, solicitar requerimentos com explicações. Na semana passada eu protocolei um requerimento que peço informações sobre o processo de licitação que irá contratar uma empresa que prestará serviços de auxílio e apoio aos alunos com necessidades especiais, com atendimento em unidades escolares de nosso município. Diante do exposto fui procurado por alguns para saber por que estou fazendo isso. Mas como assim? Eu sou fiscal do povo, e se a empresa classificada pela licitação é a que ofereceu o trabalhou pelo valor mais alto, quero saber por que as outras foram desclassificadas”.  Ressalta Luis Costa.

O vereador diz ainda que, em nenhum momento falou o nome das empresas que estão concorrendo e que apenas citou os valores. Também mencionou que alguns pais de alunos da Associação Amigo dos Autistas (AMA) citaram em rede social o nome de uma das empresas, sendo do setor de limpeza.

“Eu não fiz nenhuma politicagem para dizer que estou desempenhando meu papel. Eu não estou fazendo politicagem. Se o povo me elegeu eu preciso fiscalizar. E Se existe um processo de licitação em andamento e alguns dados não estão de acordo, precisamos entender este processo. Se o valor da empresa qualificada está tão alto assim, em relação ao valor pago normalmente, tem alguma coisa errada. Em nenhum momento fiz reunião com a AMA ou falei com pais sobre este processo de licitação. Estou aqui porque quero que os auxiliares educadores possam entender e compreender essa função, e assim serem capacitados, para dar uma educação de qualidade aos vossos filhos. Quero que fique claro que não estou fazendo politicagem com pais de alunos”. Menciona.

Luis Costa lamenta em estar sozinho nesta luta pela clareza e investigação em relação aos trabalhos do executivo. Infelizmente o vereador diz que não consegue fiscalizar ao mesmo tempo todos os setores, mas está a disposição da sociedade que deseja buscar junto com ele a transparência pública.

“Quando os trabalhos desenvolvidos pela prefeitura vão bem, eu falo na tribuna, nas redes sociais, também apoio as ações voltadas para o povo. Se é para fazer o bem a nossa cidade, sou parceiro do prefeito. Mas quando há indagações para serem esclarecidas, não posso me calar, preciso de respostas, porque todos vocês Primaverenses tem o direito de acompanhar a nossa gestão pública”. Explica.

Por várias vezes o vereador foi a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para atender o cidadão, que questiona a falta de médicos, ou outros problemas, e esse é um dos trabalhos de acompanhamento que Luis Costa realiza.

“Eu quero fazer o melhor para a população, o melhor para Primavera do Leste, e em nenhum momento estou ou fiz politicagem, porque eu faço política para a população. Meu lado não é A e nem B, é o povo e por isso, vamos lutar juntos por melhorias na saúde, na educação, e ninguém, seja eu, ou qualquer morador, irá ficar impedido de falar ou reivindicar. Como eu disse na sessão passada, não tenho problemas se as minhas indicações não forem atendidas, mas eu quero que saibam que estou aqui para fazer o melhor para a população, porque meu lado político é o povo”.  Finaliza o vereador Luis Costa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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PISCICULTURA: Deputado Nininho defende retomada da liderança de Mato Grosso na produção de pescado


Comissão da Assembleia discute medidas para destravar licenciamentos, ampliar financiamento e fortalecer cooperativas da piscicultura em Mato Grosso; Baixada Cuiabana terá projeto piloto

A estruturação da piscicultura em Mato Grosso foi tema central da reunião extraordinária da Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), presidida pelo deputado estadual Ondanir Bortolini – Nininho (Republicanos). O encontro, realizado nesta terça-feira (11), discutiu ações para retomar o protagonismo do estado na produção de pescado, com foco em licenciamento ambiental, financiamento e integração técnica.

O debate apresentou o projeto piloto para o licenciamento ambiental de mais de dois mil empreendimentos aquícolas na Baixada Cuiabana, a proposta de financiamento da Associação Mato-grossense dos Aquicultores (Aquamat) e uma parceria técnica entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a entidade. A iniciativa busca fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento sustentável do setor, considerado estratégico para a economia regional.

Segundo Nininho, a prioridade é organizar a cadeia produtiva com base em cooperativas e acesso a crédito. “Nosso objetivo é estruturar toda essa cadeia. A ideia é criarmos cooperativas para incluir no programa do Banco Mundial, buscando recursos a fundo perdido, que não precisam de devolução, para apoiar o pequeno produtor e consolidar essa atividade”, afirma.

O parlamentar ressaltou que Mato Grosso já liderou a produção nacional de peixe e hoje ocupa posição inferior ao seu potencial. “Temos água em abundância, tecnologia e profissionais qualificados. Falta apenas organização e incentivo para retomarmos a liderança”, declara Nininho.

DIAGNÓSTICO E INTEGRAÇÃO

O professor Márcio Hoshiba, da UFMT e integrante do Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura (Nepes), apresentou proposta de diagnóstico das condições da piscicultura na Baixada Cuiabana. O levantamento, estimado em R$ 1 milhão, deve abranger cerca de 800 propriedades rurais. “O estudo vai permitir compreender as necessidades dos produtores, aprimorar a compra de insumos e desenvolver tecnologias adequadas à realidade local. O sucesso depende da integração entre pesquisa e produção”, explica Hoshiba.

O presidente da Aquamat, Darci Fornari, defendeu a integração e a verticalização da produção para aumentar a competitividade. “Temos potencial para sermos o maior produtor de peixe do Brasil. O desafio é fortalecer as cooperativas e reduzir a atuação isolada dos pequenos produtores, que representam 80% do setor. Queremos aplicar o modelo de sucesso das grandes operações também aos pequenos”, pontua.

Fornari destaca o papel do Legislativo na articulação de políticas públicas. “Viemos à Assembleia porque o Parlamento tem força para direcionar programas que impulsionem o setor e criem um ambiente favorável ao crescimento sustentável”, diz.

FINANCIAMENTO

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, informou que a piscicultura será contemplada no Programa MT Produtivo, financiado pelo Banco Mundial. O edital prevê investimento total de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos, parte destinado especificamente à piscicultura familiar. “Os recursos vão priorizar ações sustentáveis e cooperativas estruturadas, fortalecendo as cadeias produtivas locais”, destacou Fujioka.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, acrescentou que o estado possui polos produtivos consolidados e projetos integrados com outras cadeias, como a horticultura. “Somente neste ano, destinamos R$ 96 milhões para pequenos projetos, incluindo a piscicultura. São iniciativas de baixo custo, com resultados imediatos”, explicou.

De acordo com dados apresentados na reunião, Mato Grosso produziu 44,5 toneladas de peixe em 2024, com receita estimada em R$ 600 milhões, ocupando atualmente a sétima posição no ranking nacional. Os participantes avaliaram que o estado reúne condições para recuperar o protagonismo no setor, desde que haja planejamento e políticas contínuas de apoio à produção.

Ao encerrar o encontro, o deputado Nininho reafirmou o compromisso da comissão com a reestruturação do setor. “Estamos tratando de uma cadeia que gera renda, emprego e oportunidades no campo. Nosso esforço é para que Mato Grosso volte a ser referência nacional na produção de pescado”, reforça o parlamentar.

Participaram da reunião o vice-presidente da comissão, deputado Gilberto Cattani, e o deputado Chico Guarnieri, além da secretária estadual de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, do presidente da Aquamat, Darci Fornari, do presidente da Empaer, Suelme Fernandes, do professor Márcio Hoshiba, da UFMT, do advogado Zaid Arbid, do diretor da Faculdade de Agronomia da UFMT, Márcio Hioshida, e do zootecnista da Universidade Estadual de Maringá, Darci Carlos Fornari. Também estiveram presentes representantes da Embrapa, prefeitos, vereadores e lideranças do setor aquícola.

Redação/Sérgio Ober


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