Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Dezembro de 2025

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Vereador Luis Costa solicita a Prefeitura de Primavera do Leste, esclarecimentos sobre o processo de licitação nº 373/2018



Da Redação

Durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira (02), o vereador Luis Costa (PR), pediu esclarecimentos a Prefeitura Municipal de Primavera do Leste, sobre o processo de licitação pregão presencial nº 026/218-SRP / Processo nº 373/2018, que tem como objetivo o Registro de Preços para contratação de empresa prestadora de serviços de auxílio e apoio aos alunos com deficiência, com atendimento em unidades escolares do Município de Primavera do Leste.

“Eu protocolei um requerimento solicitando explicações, porque a empresa com o menor preço foi desqualificada. Gostaria de saber quais foram os critérios do edital para a escolha. O processo de licitação está em andamento, e a diferença de valores é grande entre uma empresa e a outra. De R$ 2 mil reais a R$ 4 mil reais. A vencedora até o momento, oferece os serviços pelo preço maior” Explica Luis Costa.

O legislador questiona que, com a empresa de menor valor a Prefeitura iria fazer uma economia maior. Ainda em sua fala cita que provavelmente as empresas que perderam, não obedeceram a critérios como não estarem com o alvará regular, ou por não ter a sede em Primavera do Leste, entre outros pontos. E que esses quesitos poderiam sim ser revistos ainda na confecção do edital, para que não houvesse favorecimento.

“Eu quero acreditar que não houve privilégio dentro do edital, para a empresa vencedora, porque isso é inadmissível. Está casa de Leis, esta cansada de apanhar de todos, de sermos chamados de bandidos e ladrões, por pessoas que não tem moral para falar qualquer coisa, que tem ficado nos bastidores, tentando fazer politicagem. Nosso papel é fiscalizar, requerer informações, e eu quero saber se houve direcionamento para a empresa vencedora, porque eu não admito termos escolas sem infraestruturas, pessoas madrugando em filas de espera para conseguir uma única senha para o atendimento médico, temos que fazer política para o povo e não política de favorecimento”. Questiona o vereador.

Luis é incisivo ao dizer que a prefeitura não tem índice na folha para a contratação de mais profissionais para a área da saúde, mas indaga que, os cargos dos chegados continuam na prefeitura.

“Meu lado político é o povo, é o senhor que está precisando de remédios, que está precisando de um atendimento médico, da senhora que acredita na política e não na politicagem que está sendo criada, executada em nossa cidade. Desculpem vossas excelências! Mas estamos servindo de fantoches? Eu vou estar de olho em tudo sim, quero saber os porquês. Engraçado que se formos pensar na história da política em nosso País, ela se repete, estamos lidando com coronelismo e clientelismo, vamos sempre atender a um mesmo público? Porque sabemos, tem sido realizadas reuniões particulares em igrejas, em bairros, buscando apoio, para a política de sempre, ou seja, quem não tem dinheiro, não tem vez, não tem voz, eu mesmo não tenho dinheiro para campanha, se por ventura for candidato, então não tenho chance e o povo? Pessoas novas não tem vez na política, é isso?” Ressalta Luis Costa.

As duras críticas do vereador Luis Costa em tribuna, sobre o sistema político, continuaram quando ele novamente questionou os acordos com empreiteiras e outras empresas, revoltando-se, ao perceber que os legisladores estão sendo palhaços neste processo.

“Perdoem a expressão vossas excelências, mas o jogo político acontece. Acompanhamos aqui nas redes sociais, um moleque, falando de nós, sem saber nossa realidade, até porque ele nem de Primavera é, e ainda nos xingando. Este garoto está ligado a um grupo político forte no estado, e eu acho isso inadmissível, é muita demagogia. Precisamos tomar uma atitude e nos posicionarmos, sendo ainda mais fiscalizadores, ficarmos mais atentos, esta Casa de Leis precisa reagir à altura”.

Vereador Luis Costa fala sobre ameaças que tem recebido

Com um discurso rígido, pautado na transparência da “coisa pública”, o vereador  Luis Costa tem recebido ameaças. O legislador já demonstrou que tem trabalhado por Primavera do Leste, mostrando as dificuldades que as pessoas sofrem com a falta de alguns serviços públicos. Sua característica de comunicador, de ser um bom ouvinte e mediador, tem conquistado a confiança de muitos cidadãos. No entanto, outros que se enquadram como “oposição” ao vereador, atacam com armações baixas, chegando até ameaçá-lo.  Diante dos fatos, o legislador alerta a população de que, se encontrarem notícias em veículos de informações seja sites, rádios, TVs, com ataques pessoais, não são para se assustarem, já que essas pessoas que disseminam as fofocas são covardes e não buscam trabalhar com a verdade.

“Eu sei por que estou aqui hoje, porque fui eleito pelo povo Primaverense, e já que fui eleito, tenho um trabalho a ser feito, preciso fiscalizar todas as ações do poder público, preciso desenvolver leis que atendam as necessidades de nossa população, preciso lutar pela transparência pública, preciso denunciar todas as mazelas sociais que pessoas vêm sofrendo por causa da política suja. Eu estou com Deus que está com a verdade e não tenho nada a temer”. Finaliza.



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Primavera do Leste sedia formação do Programa Conviver e reforça participação de adolescentes em políticas públicas


Encontro promovido pelo Conselho Estadual fortalece implantação da Comissão de Participação dos Adolescentes (CPA) nos municípios

Com a iniciativa, Primavera do Leste amplia seu compromisso com políticas de participação social

O Programa Conviver reuniu, na manhã desta terça-feira (09), alunos de diferentes escolas de Primavera do Leste para uma palestra voltada a temas que impactam diretamente a vida de crianças e adolescentes. A ação integrou a programação estadual de fortalecimento das políticas de participação juvenil, realizada em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-MT).

Embora o Conviver no município seja tradicionalmente reconhecido pelas atividades gratuitas de esporte, lazer e socialização oferecidas à terceira idade, o encontro desta semana destacou outro eixo fundamental: a criação de espaços onde adolescentes possam exercer protagonismo e integrar instâncias de controle social.

O conselheiro estadual Hildeberto França de Paula, representante do CEDCA-MT, destacou que o trabalho desenvolvido nos polos regionais busca consolidar a implantação da Comissão de Participação dos Adolescentes (CPA) nos municípios. Segundo ele, a iniciativa amplia a presença dos jovens nos debates e decisões sobre políticas públicas.

“Esse é um momento ímpar, onde a gente, enquanto conselho, está aqui no Polo de Primavera do Leste, trazendo essa formação pra equipe técnica de referência sobre a implantação do CPA, que é a Comissão de Participação dos Adolescentes. Importante instância onde nós trazemos o nosso adolescente pros controles sociais, e eles são protagonistas dessa ação. Então esse momento é um momento muito importante, são dois dias de extensa formação, e hoje a gente vai estar trabalhando exclusivo com os adolescentes nesse empoderamento”, explicou.

A formação é conduzida por Milena, técnica do CEDCA e ponto focal da política estadual de participação do adolescente. Ela reforça que o objetivo é orientar as equipes municipais responsáveis por implementar o CPA em Mato Grosso, cumprindo normativas nacionais e estaduais que determinam a criação desse espaço de escuta e atuação juvenil.

“Nós estamos aqui pra fazer essa formação da equipe técnica que vai trabalhar na implantação do CPA nos municípios. Essa é uma deliberação do Conselho Estadual, onde ele previu que fôssemos em todos os núcleos regionais pra fortalecer essa implementação do CPA. Então, essa é uma ação do Conselho pra que seja realmente efetivada essa normativa que já vem do Conselho Nacional e Estadual e precisa acontecer nos municípios. E esse é um momento muito importante, que é dar voz aos protagonistas”, afirmou.

Com a iniciativa, Primavera do Leste amplia seu compromisso com políticas de participação social e reforça a importância de garantir que adolescentes sejam ouvidos e reconhecidos como sujeitos atuantes na construção das políticas públicas que os afetam.


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