Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Vereador Luis Costa solicitará aumento de servidores nos Correios de Pva



A falta de servidores dos Correios de Primavera do Leste tem prejudicado a população, que recebe correspondências com atraso. Esse tema foi levantado em tribuna pelo vereador Luis Costa (PR) que afirmou encaminhar ao Ministério Público (MP) essa demanda existente no município. “Tenho recebido reclamações diariamente sobre esse problema que não tem previsão para acabar e gera grandes transtornos aos cidadãos. Correspondências que são consideradas simples, como fatura, não tem sido entregue aos remetentes, o que acaba prejudicando essas pessoas”, salientou.

O parlamentar também pediu uma atenção especial ao Executivo Municipal em relação a nomeação de um responsável pela Defesa Civil. “Passamos por situação que exige essa proteção civil, mas estamos sem essa segurança em nosso município, que é importante nas ações preventivas, de socorro, assistenciais e também preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social”, afirmou.

Além da estruturação da Defesa Civil, Luis Costa solicitou limpezas de terrenos baldios nos bairros Primavera III, Buritis e Bela Vista. Conforme ele, a falta de manutenção tem gerado uma preocupação na população relacionada ao aumento de animais peçonhentos.

Fonte: Assessoria Câmara Municipal



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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