Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 22 de Abril de 2025

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Vereador Luis Costa fala sobre devolução de R$ 2 milhões de reais ao executivo e questiona: “como é difícil fazer a coisa certa”



Da Redação

Na sessão ordinária de segunda (11), o vereador Luis Costa em seu discurso na tribuna questionou a postura de alguns cidadãos primaverenses em relação à política local. O legislador explicou que na semana passada foi publicado em alguns grupos de redes sociais, comentários sobre a economia que a Câmara fez no ano passado de mais de R$ 2 milhões de reais e que este valor foi repassado para o executivo, com o objetivo de aplicar a várias secretarias. O questionamento do vereador é que mesmo com a devolução do dinheiro e com a intenção de promover ainda mais melhorias para o município, algumas pessoas questionaram o ato e também utilizaram termos chulos para difamar os vereadores.

“Como é difícil fazer a coisa certa na política. Nunca esta Casa de Leis antes, devolveu essa quantia ao município e que agora será comprada novas ambulâncias, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) será beneficiada, também foi adquirido dois veículos novos para a Coordenação de Trânsito e Transportes Urbanos (CMTU), entre tantas outras iniciativas. Mas eu não entendo, pois mesmo assim somos criticados e difamados por um grupo de pessoas que estão sempre descontentes. Existem pessoas neste grupo que falam mal de todas as formas desta Casa. Outro episódio envolvendo inverdades, foi sobre as diárias,  que é um direito do legislador e servidor, em retirar para o cumprimento de agenda, e mesmo assim essas pessoas tem falado como se elas nunca trabalharam em um órgão público ou não tiveram acesso. Essas pessoas são moralistas pois algumas delas estavam trabalhando aqui, como exemplo um advogado, que nem preciso citar o nome, mas que chegou a retirar em um ano, mais de R$4.600 reais em diárias e no outro R$3.300 reais”.

Luis Costa indaga, pois quem está reclamando e injuriando esta Casa de Leis é na maioria, quem gostaria de estar aqui, seja como vereador ou servidor. Outro ponto que é citado é sobre a função com gratificação, na qual, o vereador que não tem o seu assessor recebendo, fica utilizando inverdades para provocar a discórdia ainda mais entre a Casa de Leis e a sociedade.

“Eu não sou contrário a nenhum servidor público que tenha desenvolvido outra função, que receba por isso, quero aqui dizer para a população que prestem bem atenção, e veja quem sãos essas pessoas que estão espalhando a discórdia, percebam quem são as pessoas que estão organizando esses motins”.

O legislador falou ainda que na semana passada enviou um ofício ao Ministério Público (MP), solicitando informações sobre algum processo contra o vereador Valmislei Alves, mas a resposta do MP é que toda e qualquer investigação que tenha, corre em segredo de justiça, e diante desta resposta, respaldada na justiça, Luis Costa não julgou procedente abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o vereador citado, pois sua postura, é que só irá tomar decisões com provas que a justiça julgue procedente.

“Eu estou cansado de ser atacado por pessoas moralistas e que ficam com inverdades sobre minha conduta e esta Casa de Leis, e por isso já solicitei ao Ministério Público a quebra de sigilo bancário e telefônico meu, para mostrar a todos, quem está com a verdade. Pois vocês podem me chamar de qualquer coisa, menos de corrupto ou ladrão, pois eu honro minha função nesta Câmara e também toda esta sociedade que represento. E diante desta situação também pedi ao MP a quebra do sigilo bancário e telefônico de mais cinco pessoas, que estão envolvidas em mensagens em grupos de redes sociais espalhando a discórdia. Espero que isso ocorra o mais rápido possível para mostrar quem está de fato encaminhando essas mensagens e quem é corrupto, pois nesta Casa de Leis não tem ladrão”.politica



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Polícia

Polícia investiga esquema que já desviou mais de R$ 2 bi do FGTS


Quadrilha sacava dinheiro de trabalhadores com a ajuda de funcionários da Caixa; banco afirma ter devolvido dinheiro às vítimas.

A Polícia Federal descobriu um esquema que já movimentou pelo menos R$ 2 bilhões nos últimos cinco anos, em todo o país. O golpe contava com a participação de funcionários da Caixa Econômica e tinha como vítimas, beneficiários de programas sociais e pessoas com direito ao FGTS e ao seguro-desemprego.

 

Eles não arrombam portas. Nem usam armas. São bandidos cruéis, que roubam de quem mais precisa. A maioria das vítimas é de beneficiários de programas sociais do governo federal, que fazem as movimentações pelo aplicativo Caixa Tem. Mas a fraude atinge também trabalhadores com saldo no FGTS e valores a receber do seguro-desemprego. Os criminosos ainda fazem deboche com o dinheiro das vítimas.

 

A Polícia Federal não revelou o nome do chefe da quadrilha. O Fantástico apurou que o golpista é conhecido como Careca. Os investigadores afirmam que ele organizava as operações de invasão das contas de beneficiários.

 

Careca foi preso ao lado de um comparsa, no Rio, em 2022, perto de uma agência da Caixa Econômica. A dupla conseguiu responder ao processo em liberdade, mas o notebook apreendido com eles revelou o esquema.

 

Era uma fraude sofisticada, movida por mecanismos digitais e acessos oficiais. A quadrilha só conseguiu aplicar o golpe tantas vezes por tanto tempo porque teve ajuda de gente de dentro.

A investigação mostrou que funcionários da Caixa repassavam dados sigilosos e fundamentais para que os criminosos invadissem o sistema do Caixa Tem e teve servidor envolvido que foi além: sacou dinheiro pessoalmente na boca do caixa a mando do grupo.

 

Pra montar a fraude, os criminosos acessavam – em páginas ilegais na internet – milhares de CPFs e passavam a identificar quem tinha benefícios ativos. Esses dados eram repassados aos funcionários da Caixa envolvidos no crime, que alteravam os cadastros das vítimas no aplicativo ‘Caixa Tem’, substituindo os e-mails dos beneficiários por outros controlados pela quadrilha.

 

Assim, eles conseguiam gerar novas senhas. Com isso, os criminosos passavam a ter controle total sobre as contas. Faziam transferências por PIX, pagavam boletos ou sacavam o dinheiro.

 

Como os valores dos benefícios não são tão altos, para conseguir mais dinheiro, a quadrilha ficava sempre repetindo o golpe. Precisava acessar o sistema do ‘Caixa Tem’ centenas de vezes por dia. Para isso, usava um software que faz um computador funcionar como se fosse um celular. Neste caso, muitos celulares. O que permitia acessar e controlar muitas contas ao mesmo tempo.

 

Desde 2010, a Polícia Federal tem um serviço especializado no combate a esse tipo de crime. Esta semana, os agentes fizeram uma nova operação em 14 cidades do Rio de Janeiro e apreenderam celulares e computadores. A PF diz que muitas quadrilhas praticam esse golpe em todo o país.

“ A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso. Esses setores, eles conseguem, de maneira online, identificar as fraudes e as incorreções que estão sendo feitas nas agências”, afirma o delegado da PF-RJ Pedro Bloomfield Gama Silva, que investiga o caso”.

“Nós estamos implementando mais sistemas, tanto de biometria quanto de monitoramento via inteligência artificial também, pra que faça um monitoramento preditivo das ações, pra que se diminua e que a gente possa chegar ao menor número possível de fraudes”, disse Anderson Possa, vice-presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa.

 

A Caixa reconhece que esses criminosos já conseguiram sacar R$ 2 bilhões de beneficiários nos últimos cinco anos e diz que o valor já foi devolvido às vítimas.

 

Quem sofre o golpe pode procurar uma agência da Caixa ou entrar em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.

 

Mesmo depois de desviar dinheiro de quem mais precisa, muitos criminosos seguem em liberdade. A Caixa afirma que os funcionários envolvidos no golpe foram demitidos. A polícia disse que eles e o restante da quadrilha estão respondendo em liberdade.

 


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