Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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‘Política se faz conversando, sem rejeitar partidos, somando forças’, disse vereador Luis Costa durante fala em tribuna



O legislador esteve nesta segunda (26), na Capital, para a reunião do Partido da República (PR) com aliados políticos. O ato reforçou a pré-candidatura do Senador Wellington Fagundes ao Governo de Mato Grosso.

Da Redação

Durante a sessão de segunda, o vereador Luis Costa discursou sobre o cenário da política Matogrossense, e aproveitou para chamar atenção dos representantes políticos, articuladores, e futuros candidatos.

“O nosso líder do PR em Mato Grosso, Wellington Fagundes, que é atualmente Senador da República, é nosso pré-candidato ao Governo do Estado. Estava com ele em uma reunião do partido e outros aliados, quando ele disse que temos que conversar muito e não rejeitar nenhum partido. Temos que somar. Essa fala dele me faz lembrar situações vivenciadas por nós aqui vereadores, também pelos ex-prefeitos Érico Piana e o Getúlio, com o atual Governador do Estado, Pedro Taques (PDT), em que só vem em nossa cidade para tirar fotos. Nós temos muita coisa para fazer aqui. Temos uma escola do estado, no assentamento Nova Poxoreú que parece que estamos no sertão, naqueles locais que não tem acesso nenhum. As crianças têm que sentar no chão para fazer a refeição e nós não podemos admitir isso. Um governador com ódio político, porque prefeitos anteriores não o apoiaram”. Afirma Luis Costa.

O legislador continuou sua fala dizendo que Política se faz conversando, sem rejeitar partidos, somando forças. “Eu sou pré-candidato a Deputado Estadual pelo PR, e o meu desejo é de mudança, é de somar forças com lideranças, com prefeituras, com os lideres de bairros, porque a política não se faz sozinho, não exclui pessoas, a política é pública e ela existe para que o cidadão reivindique, aponte melhorias, sugere. O que me entristece é que para ser candidato te fazem a pergunta: Quanto de dinheiro você tem? Isso é uma vergonha, porque ainda o pensamento é de compra de votos. A política é para o cidadão! Então para que tanto dinheiro?”. Questiona.

Luis Costa sinaliza apoio ao senador Wellington Fagundes a candidatura a Governo do Estado, e afirma estar feliz porque o senador é municipalista.

“Wellington é um representante político que atende qualquer cidadão, ele não exclui cidades por causa de votos, ele é municipalista, e articula, pede, manda emendas para os prefeitos de nosso estado. Com certeza a candidatura do Wellington vai ser muito boa para Primavera do Leste. E eu, vereador Luis Costa, pré candidato a Deputado Estadual, estarei junto com o senador, ouvindo as pessoas, seja qual for o problema, somando forças para conquistar ainda mais políticas públicas que geram resultados aos nossos cidadãos”. Finaliza.



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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