Criminosos que atacaram agentes penitenciários e explodiram muro da Secretaria de Segurança são alvos de operação
Uma operação contra pessoas que ordenaram e fizeram ataques contra agentes penitenciários em Cuiabá, com participação de membros de facções criminosas, é feita na manhã desta terça-feira (3) em Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Água Boa e Tangará da Serra.
De acordo com a Polícia Civil, a operação ‘Segregare’ tem como alvo a prisão de nove suspeitos, mandantes e executores, todos envolvidos nas ações criminosas. A operação é coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Os ataques, entre os meses de março e abril, foram feitos em três casas de agentes penitenciários, na sede do sindicato da categoria e também na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Segundo a Polícia Civil, serão cumpridos 7 mandados de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de busca e apreensão.
Os suspeitos são investigados em crimes de tentativa de homicídio qualificado e organização criminosa.
Os alvos da operação são cinco mandantes considerados as lideranças do ‘alto escalão’ de uma facção criminosa. Todos já estão presos em unidades prisionais. Conforme os policiais, foram eles que ordenaram os ataques praticados por membros de ‘menor escalão’, que estão soltos.
Ataques
As investigações iniciaram em março deste ano, após tiros efetuados na noite do dia 22 de março na casa de um agente penitenciário, no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. No dia seguinte, às 6h de 23 março, disparos foram feitos contra a sede do sindicato dos agentes penitenciários.
Novos disparos em duas casas de agentes do Sistema Penitenciário ocorreram na madrugada do dia 24 de março, sendo um por volta de 01h30, na região de chácara do bairro Sucuri, ma capital, e às 02h30 em uma residência no bairro Vila Arthur, em Várzea Grande.
Os criminosos também são investigados na autoria da explosão de um pedaço do muro da Sesp, ocorrido na madrugada do dia 18 de abril.
Imagens de explosivos, armas e mensagens encontradas em celulares apreendidos com os presos, durante revistas realizadas pelo Sistema Penitenciário nas celas, indicam que eles também planejaram e executaram a ação criminosa contra a Sesp.
Todos os celulares apreendidos nas revistas são encaminhados à GCCO para análise de conteúdos, que são usados como elementos de prova na investigação.
Os crimes seriam em retaliação à morte de um detento durante motimna Penitenciária Central do Estado (PCE), em março deste ano.
Fonte: G1 Mato Grosso
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