Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 10 de Novembro de 2025

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Empresária é denunciada por falsificação de documentos e crimes ambientais



MPE denuncia empresária por crimes ambientais identificados durante operações — Foto: MP-MT

MPE denuncia empresária por crimes ambientais identificados durante operações — Foto: MP-MT

Uma empresária foi denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE), nesta terça-feira (18), por crimes ambientais e falsificação de documentos. De acordo com a denúncia, Luana Ribeiro Gasparotto usava a empresa para conseguir licenças irregulares na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Essa é a segunda denúncia registrada contra a empresária.

O MPE também fez novo pedido de prisão preventiva contra a acusada. O G1 tentou, mas não conseguiu falar com a defesa da empresária até a publicação dessa reportagem.

As denúncias são resultado das operações Polygunum e Siriema, deflagradas pelo MPE em parceria com a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), que investigam fraudes nos sistemas ambientais.

Segundo as investigações, em 2011 Luana, por meio da empresa dela, foi contratada para promover a regularização de uma fazenda localizada em Gaúcha do Norte, a 595 km de Cuiabá. Ao constatar que a propriedade rural estava em situação irregular, a empresária teria usado o nome da empresa dela para falsificar documento público emitido pela Sema.

“Falsificando a Autorização Provisória Funcionamento de Atividade Rural (APF) a denunciada obteve vantagem ilícita de R$ 4 mil, prejudicando a vítima e o meio ambiente. Induziu o proprietário da área em erro, mediante a apresentação do documento falso, obtido por meio fraudulentos. Além disto, dificultou a ação fiscalizadora da Sema no trato de questões ambientais”, diz trecho da denúncia.

Caso a denúncia seja aceita, a empresária deve responder pelos crimes de falsificação de documento, por dificultar a ação fiscalizatória do poder público e também por impedir a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação.

Outras pessoas são investigadas e podem ser denunciadas por compor organização criminosa e promover desmatamentos ilegais em áreas não consolidadas e, com o uso de meios fraudulentos, ampliar áreas para uso alternativo do solo.



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Polícia

Proibido roubar na quebrada: Trio é encontrado morto com pés e mãos amarrados; bilhete foi deixado ao lado dos corpos


Três pessoas foram encontradas mortas na manhã deste domingo (9), em Sinop (500 km de Cuiabá), com as mãos e os pés amarrados e marcas de disparos de arma de fogo na cabeça. Os corpos estavam numa área de mata, às margens da estrada Lucila, a cerca de 4 km da MT-140, e o quarto foi localizado em uma vala de escoamento na estrada Silvana, na comunidade Brígida.

 

De acordo com a Polícia Militar, os cadáveres foram avistados por moradores da região, que acionaram as autoridades. As vítimas são três jovens, de 16, 17 e 18 anos, ainda não identificados oficialmente, mas que tiveram o reconhecimento preliminar feito por familiares no local.

A imprensa local detalhou que todos os jovens estavam “amarrados e com marcas de sangue na cabeça”. Ao lado dos corpos, a Polícia Civil encontrou um bilhete com os dizeres: “Não rouba na quebrada, não maltrata morador, vida inocente paga com a vida.”

 

Equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Polícia Civil estiveram presentes para coleta de evidências e análise das cenas. As investigações seguem para apurar as circunstâncias e a motivação dos crimes, bem como confirmar se há ligação entre as quatro mortes.

GD


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