Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Polícia

Assaltantes fazem buraco, arrombam cooperativa de crédito e 5 são presos



Ladrões arrombaram cooperativa de crédito no Distrito de Água Limpa, em Nova Ubiratã — Foto: Daniel da Silva

Cinco pessoas foram presas nesta segunda-feira (15) suspeitas de participarem de um arrombamento em uma cooperativa de crédito no Distrito de Água Limpa, em Nova Ubiratã, a 506 km de Cuiabá.

Segundo a polícia, os suspeitos levaram do local diversos objetos como bolsas, chaveiros, bonés além de talões de cheques. O sistema de segurança foi desligado pelos ladrões.

Cinco pessoas foram presas após arrombarem cooperativa de crédito no Distrito de Água Limpa, em Nova Ubiratã — Foto: Portal Sorriso

Cinco pessoas foram presas após arrombarem cooperativa de crédito no Distrito de Água Limpa, em Nova Ubiratã — Foto: Portal Sorriso

Eles fizeram um buraco na parede que dá acesso à sala de atendimento ao cliente e entraram na agência.

Depois de buscas na região, os policiais encontraram um carro abandonado em uma região conhecida como Prainha.

Dentro dele havia vários materiais como lixadeira, chave de fenda, broca, óculos de proteção, manta térmica e toca para encobrir o rosto, além de talões de cheque da cooperativa e bolsas contendo roupas e sapatos.

Cooperativa de crédito foi arrombada em Nova Ubiratã — Foto: Portal Sorriso

Cooperativa de crédito foi arrombada em Nova Ubiratã — Foto: Portal Sorriso

Fonte: G1 Mato Grosso



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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