Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Avião com 150 kg de maconha faz pouso forçado em fazenda, piloto alega que foi sequestrado e é preso em MT



Um avião carregado de maconha fez um pouso forçado em uma fazenda nessa terça-feira (17) na região de Jaciara, a 142 km de Cuiabá. Segundo informações da Polícia Militar, o piloto e um passageiro estavam na aeronave. Houve tiroteio entre os suspeitos e o piloto acabou detido.

Dentro da aeronave os policiais encontraram 132 tabletes de maconha guardados em várias mochilas.

O piloto alegou à PM ter sido sequestrado e obrigado realizar o transporte da droga. Também disse que não conhecia o suspeito. O passageiro conseguiu fugir e não foi localizado.

Os policiais encontraram seis malas com 132 tabletes que, segundo o piloto, seria maconha (Foto: Polícia Militar de MT)

Os policiais encontraram seis malas com 132 tabletes que, segundo o piloto, seria maconha (Foto: Polícia Militar de MT)

O piloto e a droga foram encaminhados para a Polícia Federal de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

A PF informou ao G1 que a droga foi pesada em 149 kg de maconha. No entanto, outra mochila foi encontrada na aeronave e a quantidade pode ser superior a 150 kg de droga.

Pouso em fazenda

Os policiais militares receberam uma informação de que um avião monomotor teria feito um pouso em uma fazenda a 10 km de Jaciara e que os dois ocupantes procuraram por combustível na região. Eles conseguiram decolar e saíram do local antes da chegada da polícia.

Enquanto a polícia estava nessa propriedade, os militares receberam outra informação de que o avião havia feito um outro pouso forçado em uma fazenda a 40 km de Jaciara.

 

 

 

 

O piloto e a droga foram encaminhados para a Polícia Federal de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá (Foto: Polícia Militar de MT)

O proprietário contou aos policiais que a aeronave pousou nos fundos da fazenda e que os ocupantes começaram a retirar objetos de dentro do avião, escondendo em uma mata próxima ao local do pouso.

A PM encontrou o local do pouso e viu os dois suspeitos e apenas o piloto se rendeu. O passageiro, que estava armado, resistiu à abordagem e começou a fugir. Houve tiroteio entre o suspeito e os policiais em meio à região da mata.

As buscas pelo suspeito se estenderam por 200 metros nessa mata, mas ele não foi encontrado. Apenas os sapatos dele foram achados em meio a lama de um terreno pantanoso.

Os policiais encontraram seis malas com 132 tabletes que, segundo o piloto, seria maconha.

O piloto foi detido e levado para a delegacia da PF em Rondonópolis. A PF informou que ele foi preso por tráfico de drogas e encaminhado para a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a Mata Grande.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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