Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Cinco são presos após empregada doméstica ajudar em roubo na casa dos patrões em MT



Cinco pessoas foram presas suspeitas de terem cometido um assalto em uma casa em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. A Polícia Civil descobriu que a empregada doméstica da própria residência ajudou no roubo. Cinco suspeitos foram presos na operação ‘Fiducia’, realizada nessa quarta-feira (3). A funcionária da casa, por se tratar de ré primária, não teve a prisão decretada e vai responder em liberdade.

Entre os presos estão, Lucas Ribeiro Brito Oliveira, Cleyton Vinicios Alves dos Santos, Wkariston Barbosa Lauriano, Lucas Souza Cardoso, e Emmylle Souza da Silva. Eles responderão pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. Um dos integrantes do grupo continua foragido.

Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram após o furto de uma residência no Bairro Jardim das Mangueiras, ocorrido no dia 25 de dezembro, quando os proprietários viajaram e deixaram a casa sob a responsabilidade da empregada. A funcionária, casada com um dos autores do furto, alertou os comparsas sobre a vulnerabilidade da residência, assim como sobre os objetos de interesse dos criminosos.

No dia do furto, a empregada prendeu os cachorros e aguardou a concretização do crime. Eles levaram uma moto aquática com carreta semirreboque, avaliado em R$ 60 mil, televisões, notebook, joias e roupas das vítimas. No dia seguinte, a funcionária ligou para os donos da residência para informar sobre o furto.

A polícia foi chamada e começou a análise de câmeras de segurança das proximidades. Os investigadores identificaram o veículo que rebocou a moto aquática para fora da residência. O trabalho também identificou dois suspeitos, que são monitorados por tornozeleira eletrônica, que estavam no dia, horário e local do crime.

Com as informações, os policiais conseguiram chegar até uma residência em que foram encontrados a moto aquática, uma televisão, três celulares e roupas das vítimas. No momento da apreensão a televisão já estava instalada no quarto de um dos suspeitos. Outro envolvido no furto usava roupas da vítima.

De acordo com o delegado Wilyney Santana Borges, os envolvidos também são suspeitos de atuarem em diversos roubos e furtos ocorridos na cidade.

O nome da operação “Fiducia” vem do latim e significa ‘confiança’. O termo foi escolhido, baseado na relação de confiança, de como o crime foi planejado e executado.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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