Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Cinco são presos após empregada doméstica ajudar em roubo na casa dos patrões em MT



Cinco pessoas foram presas suspeitas de terem cometido um assalto em uma casa em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. A Polícia Civil descobriu que a empregada doméstica da própria residência ajudou no roubo. Cinco suspeitos foram presos na operação ‘Fiducia’, realizada nessa quarta-feira (3). A funcionária da casa, por se tratar de ré primária, não teve a prisão decretada e vai responder em liberdade.

Entre os presos estão, Lucas Ribeiro Brito Oliveira, Cleyton Vinicios Alves dos Santos, Wkariston Barbosa Lauriano, Lucas Souza Cardoso, e Emmylle Souza da Silva. Eles responderão pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. Um dos integrantes do grupo continua foragido.

Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram após o furto de uma residência no Bairro Jardim das Mangueiras, ocorrido no dia 25 de dezembro, quando os proprietários viajaram e deixaram a casa sob a responsabilidade da empregada. A funcionária, casada com um dos autores do furto, alertou os comparsas sobre a vulnerabilidade da residência, assim como sobre os objetos de interesse dos criminosos.

No dia do furto, a empregada prendeu os cachorros e aguardou a concretização do crime. Eles levaram uma moto aquática com carreta semirreboque, avaliado em R$ 60 mil, televisões, notebook, joias e roupas das vítimas. No dia seguinte, a funcionária ligou para os donos da residência para informar sobre o furto.

A polícia foi chamada e começou a análise de câmeras de segurança das proximidades. Os investigadores identificaram o veículo que rebocou a moto aquática para fora da residência. O trabalho também identificou dois suspeitos, que são monitorados por tornozeleira eletrônica, que estavam no dia, horário e local do crime.

Com as informações, os policiais conseguiram chegar até uma residência em que foram encontrados a moto aquática, uma televisão, três celulares e roupas das vítimas. No momento da apreensão a televisão já estava instalada no quarto de um dos suspeitos. Outro envolvido no furto usava roupas da vítima.

De acordo com o delegado Wilyney Santana Borges, os envolvidos também são suspeitos de atuarem em diversos roubos e furtos ocorridos na cidade.

O nome da operação “Fiducia” vem do latim e significa ‘confiança’. O termo foi escolhido, baseado na relação de confiança, de como o crime foi planejado e executado.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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