Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

HOME / NOTÍCIAS

Polícia

Estelionatário que usava nome de policiais e agentes penitenciários para fazer empréstimos é preso em MT



Um estelionatário que utilizava nomes de servidores públicos, em especial os de policiais e agentes penitenciários, para fazer empréstimos, foi preso pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. A prisão dele ocorreu na tarde de terça-feira (23) e foi divulgada na quarta-feira (24).

G1 não localizou o advogado de defesa do suspeito.

De acordo com a Derf, o suspeito, que diz se chamar Jobenilto de Araújo, de 47 anos, foi descoberto após a gerente de uma cooperativa de crédito acionar a Polícia Civil para informar que uma pessoa usando o nome de Giliard Morais, que solicitou no dia 22 de janeiro o empréstimo no valor de R$ 55 mil.

A própria gerente, após consulta no banco de dados da cooperativa, constatou que a documentação apresentada era falsa. Após a informação, os policiais esperaram pelo suspeito em frente à cooperativa para flagrar o golpista que retornaria ao banco para finalizar a transação.

Quando o suspeito foi avistado, os policiais fizeram a abordagem. Ele estava na posse de uma carteira de habilitação falsa e cartões de lojas, todos em nome de Giliard Mores.

Ao ser conduzido à delegacia, ele revelou que o nome dele é Jobenildo, mas em consulta aos bancos de identificação não foi encontrado nenhum registro.

O verdadeiro Giliard fez registro de boletim de ocorrência ao tomar conhecimento que os dados dele estavam sendo usado por outra pessoa.

O suspeito tem várias passagens pelo mesmo crime e foi novamente autuado por atos de estelionato e uso de documento falso. Ele foi encaminhado a uma unidade prisional.

Fonte: G1 Mato Grosso



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

geral

Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


Antenado News