Homem que atuava ilegalmente há 32 anos com venda de próteses dentárias é detido
Um homem que atuava ilegalmente com a criação de próteses dentárias, além de procedimentos dentários em geral, foi detido nessa quarta-feira (3) pela Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, ele divulgava o trabalho em redes sociais. Ao ser preso, o falso profissional disse que não tinha formação e que atuava como protético há 32 anos.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, de 51 anos, foi conduzido até a Decon. Ele responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissão.
As investigações iniciaram após denúncia do Conselho Regional de Odontologia (CRO) sobre a atuação do suspeito na realização de dentaduras, pontes e consertos em geral, sem a devida formação. O falso protético postava fotos em redes sociais divulgando o trabalho.
Com base na denúncia, os policiais da delegacia encontraram o suspeito, no momento em que ele saia da casa dele no bairro Santa Isabel. O falso profissional possui tornozeleira eletrônica pela mesma infração cometida em Rondônia. Com ele foram encontrados cartões de atendimento em domicílio.
O falso profissional foi interrogado pelo delegado Antônio Carlos de Araújo. À polícia, confessou a infração e deu detalhes de como praticava o atendimento protético e odontológico. Ele alegou que iniciou um curso em prótese dentária, em 1987, no Espírito Santo, mas não chegou a concluir a capacitação e que atua como protético há 32 anos.
O suspeito confirmou que tinha uma clínica em Rondônia, onde realizava cerca de quatro atendimentos por dia. Após 18 anos nessa prática, ele disse que teve que encerrar as atividades em Rondônia após denúncia do CRO daquele estado. Ele contou que vendeu todos os equipamentos de consultório e se mudou para Cuiabá.
Na capital ele trabalhou em um consultório de odontologia como auxiliar de protético e disse que chegou a cursar odontologia, em uma universidade particular, mas teve que desistir do curso por questões financeiras.
Fonte: G1 Mato Grosso
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