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Idoso de 73 anos é preso em MT com 600 pacotes de cigarro contrabandeados do Paraguai



Idoso de 73 anos foi preso em MT com 600 pacotes de cigarro contrabandeados do Paraguai (Foto: Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso/Assessoria)

Um idoso, de 73 anos, foi preso na noite dessa segunda-feira (27) ao ser flagrado contrabandeando 600 pacotes de cigarro em bagagens de um ônibus, na BR-364, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

Policiais rodoviários faziam abordagens de rotina, por volta de 18h30, quando abordaram um ônibus de turismo que fazia a linha Ijuí (RS) para Canarana, cidade a 838 km de Cuiabá.

Durante a revista, os policiais perceberam o grande nervosismo do passageiro, que utilizava passagem gratuita, e que com as mãos trêmulas e sem saber explicar o motivo da viagem, entrou em contradição por diversas vezes.

Em vistoria às caixas que o passageiro trazia no bagageiro do ônibus, foram encontradas cerca de 12 caixas, aproximadamente 600 pacotes, de cigarro de origem paraguaia e com venda proibida no Brasil.

Ele recebeu voz de prisão pelo crime de contrabando. Conforme informou o suspeito, a carga de cigarros foi recebida em Mundo Novo (MS) e seria comercializada em Primavera do Leste, a 239 km da capital.

O idoso foi encaminhado à Polícia Federal de Rondonópolis.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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