Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Polícia

Jovem é executado com tiros na cabeça e na boca



Um jovem, de 20 anos, foi executado na noite dessa segunda-feira (16) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Segundo a Polícia Militar, Luan Natal Pereira Neres foi executado no Bairro Vila São João, por volta de 23h.

Moradores ligaram para o Centro Integrados de Operações Especiais (Ciosp) e disseram que ouviram disparos na rua. Também relataram que ouviram o barulho de uma motocicleta fugindo do local depois desses tiros.

De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Luan foi morto com tiros na cabeça e na boca. A delegada da DHPP, Ana Cristina Feldner, relatou que o caso tem sinais de execução. Luan foi baleado na boca, provavelmente depois de ter sido atingido por outros tiros, já quando estava caído.

A bala ficou alojada na boca e os dentes dele foram quebrados. Familiares estiveram no local e disseram aos policiais que ele era usuário de droga desde os 14 anos.

Os peritos encontraram com a vítima um cachimbo para uso de droga. O corpo dele foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML). Nenhuma pessoa foi presa ou identificada até a manhã desta terça-feira (17).

Na segunda-feira, outras duas pessoas foram mortas no Bairro Ouro Verde.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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