Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Polícia

Jovem é executado com tiros na cabeça e na boca



Um jovem, de 20 anos, foi executado na noite dessa segunda-feira (16) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Segundo a Polícia Militar, Luan Natal Pereira Neres foi executado no Bairro Vila São João, por volta de 23h.

Moradores ligaram para o Centro Integrados de Operações Especiais (Ciosp) e disseram que ouviram disparos na rua. Também relataram que ouviram o barulho de uma motocicleta fugindo do local depois desses tiros.

De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Luan foi morto com tiros na cabeça e na boca. A delegada da DHPP, Ana Cristina Feldner, relatou que o caso tem sinais de execução. Luan foi baleado na boca, provavelmente depois de ter sido atingido por outros tiros, já quando estava caído.

A bala ficou alojada na boca e os dentes dele foram quebrados. Familiares estiveram no local e disseram aos policiais que ele era usuário de droga desde os 14 anos.

Os peritos encontraram com a vítima um cachimbo para uso de droga. O corpo dele foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML). Nenhuma pessoa foi presa ou identificada até a manhã desta terça-feira (17).

Na segunda-feira, outras duas pessoas foram mortas no Bairro Ouro Verde.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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