Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia

Jovem é executado com tiros na cabeça e na boca



Um jovem, de 20 anos, foi executado na noite dessa segunda-feira (16) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Segundo a Polícia Militar, Luan Natal Pereira Neres foi executado no Bairro Vila São João, por volta de 23h.

Moradores ligaram para o Centro Integrados de Operações Especiais (Ciosp) e disseram que ouviram disparos na rua. Também relataram que ouviram o barulho de uma motocicleta fugindo do local depois desses tiros.

De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Luan foi morto com tiros na cabeça e na boca. A delegada da DHPP, Ana Cristina Feldner, relatou que o caso tem sinais de execução. Luan foi baleado na boca, provavelmente depois de ter sido atingido por outros tiros, já quando estava caído.

A bala ficou alojada na boca e os dentes dele foram quebrados. Familiares estiveram no local e disseram aos policiais que ele era usuário de droga desde os 14 anos.

Os peritos encontraram com a vítima um cachimbo para uso de droga. O corpo dele foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML). Nenhuma pessoa foi presa ou identificada até a manhã desta terça-feira (17).

Na segunda-feira, outras duas pessoas foram mortas no Bairro Ouro Verde.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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