Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Justiça converte em preventiva prisão de tio que confessou ter estuprado a sobrinha de 6 anos



A Justiça converteu para preventiva a prisão de um suspeito de estuprar a sobrinha dele de 6 anos de idade, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, no último sábado (5).

Gelson Costa Marques, de 27 anos, confessou à polícia ter cometido o crime e foi preso, na segunda-feira (7).

De acordo com a equipe de cirurgia pediátrica do Pronto Socorro de Cuiabá, a vítima, que é filha do irmão de Gerson, teve lacerações e lesões no órgão genital e precisou passar por duas cirurgias no domingo (6).

A criança foi abandonada em um terreno baldio pelo tio, após o estupro. Segundo o delegado Cláudio Alvares Santana, da Delegacia Especializada do Idoso, Criança e Adolescente, o homem apenas fugiu do local porque acreditou que a menina estivesse morta.

“A criança afirmou para a mãe que a o tio apertou o seu opescoço e ela dormiu. Achando que ela estava morta, ele abandonou a menina no terreno baldio e voltou para a residência, como se nada tivesse acontecido”, disse.

Segundo o delegado, durante todo o depoimento, Gelson não mostrou arrependimento.

“Ele confessou o crime de maneira fria”, afirmou.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil e a vítima está internada no Pronto Socorro da capital.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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