Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia

Ladrão rouba carro, bate em poste e veículos e tenta atropelar PMs durante fuga



Um jovem de 22 anos foi preso nesta terça-feira (10), em Cuiabá, depois de roubar um carro e se envolver em acidentes durante a fuga. De acordo com a Polícia Militar, Maykon Roque Fernandes de Souza, usou uma arma de brinquedo para roubar o veículo.

O roubo foi registrado no Bairro Goiabeiras, na capital.

Após receber a informação da ocorrência, os policiais identificaram o carro e prosseguiram com a abordagem. No momento em que os militares desembarcaram das viaturas, porém, Maykon acelerou o veículo e fugiu.

Na fuga, entretanto, ele se envolveu no acidente com outro carro. Mesmo assim, o ladrão continuou a fuga.

No caminho, outras duas viaturas tentaram bloquear o veículo, sem sucesso. Ainda no trajeto, o assaltante tentou atropelar os policiais e colidiu com outro carro e com um poste.

A passageira do veículo ficou ferida e precisou receber atendimento médico.

Maykon ainda desceu do veículo com uma arma de brinquedo e intimidou os policiais, que disparam para tentar contê-lo.

Ele fugiu para um matagal onde foi encontrado e detido. O ladrão foi levado para a Central de Flagrantes e entregue com lesões corporais causadas, segundo a polícia, pelos acidentes e uso moderado de força para detê-lo.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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