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MT é o segundo do Centro-Oeste com maior número de mortes violentas em 2016



Mato Grosso é o segundo estado da região Centro-Oeste com o maior número de mortes violentas em 2016, segundo o 11ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Com 1.172 mortes entre janeiro e dezembro do ano passado, o estado fica atrás apenas de Goiás, que registrou 2.934 assassinatos nomesmo período.

O levantamento é elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e foi divulgado nesta segunda-feira (30).

De acordo com os dados, três pessoas são mortas violentamente no estado a cada dia. A taxa é maior que os outros estados da região.

Em Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal foram a taxa é de uma morte violenta por dia. Em contraponto, Goiás, o estado que lidera o ranking na região, registrou oito assassinatos violentos no mesmo período.

Em um dos casos registrado, uma mulher de 50 anos foi encontrada decapitada em Jaciara, a 148 km de Cuiabá, em setembro do ano passado. O corpo dela, encontrado perto de uma ponte na MT-260, estava de bruços, decapitado e com os braços amarrados.

Dados no Brasil

No país, 61.619 mortes violentas foram registradas. Esse é o maior número de homicídios por ano ano da história.

A taxa é comparada ao número de mortes provocadas pela explosão da bomba nuclear que dizimou a ciade de Nagasaki, no Japão, em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

 Fonte: G1 Mato Grosso


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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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