Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia

Mulher é morta a facadas pelo marido durante discussão em quitinete



Uma mulher foi assassinada a facadas na madrugada desta quarta-feira (16) no Bairro Jardim Ikaraí, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) testemunhas disseram que o crime foi cometido pelo marido da vítima, que discutia com ela momentos antes do crime.

A vítima, identificada como Célia Regina Magalhães, de 50 anos, foi esfaqueada e morta na quitinete onde ela morava com o companheiro. O casal morava há 40 dias nesse imóvel, que era alugado.

Os vizinhos e o proprietário do imóvel relataram que Regina e o marido discutiam com frequência e sempre brigavam no local.

A última briga teria começado por volta de 19h de terça-feira (15) (horário de Mato Grosso). Uma pessoa chegou a ligar para o dono do imóvel e comentado que o casal estava discutindo.

“Ao que tudo indica é mais um feminicídio em Várzea Grande. A vítima foi morta a facadas, todas pela parte frontal do corpo. A informação que temos dos moradores é que o casal estava há poucos dias e que as brigas eram constantes”, disse à TV Centro América a delegada da DHPP, Juliana Chiquito Palhares.

Depois de esfaquear a mulher, o suspeito fugiu do local. Até a manhã desta quarta-feira ele não havia sido preso.

A DHPP investiga o caso e tenta identificar se a vítima já tinha registrado boletins de ocorrência ou tinha alguma medida protetiva contra o marido.

O corpo de Célia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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