Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia registra três homicídios em menos de 24 horas na região metropolitana de Cuiabá



Polícia Civil registrou três homicídios em menos de 24 horas na região metropolitana de Cuiabá. O último foi registrado na noite dessa quinta-feira (22), quando o jovem Júnior Lima, de 24 anos, foi assassinado com dois tiros em frente à casa dele, em Várzea Grande.

De acordo com a delegada Juliana Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), dois homens em uma motocicleta se aproximaram da casa e um deles desembarcado e efetuado os disparos. O rapaz foi atingido com dois tiros.

“Segundo a perícia, os tiros têm característica de tiro encostado, o que demonstra que o autor se aproximou bastante da vítima e, talvez, seja até conhecido da vítima”, disse.

Conforme testemunhas, os dois suspeitos teriam se aproximado da casa e chamado a vítima que, ao se aproximar da moto, foi executada. Segundo a polícia, nada foi levado do local. Até o momento, ninguém foi preso.

Jovem de 22 anos foi morto quando chegava na casa dele, no Bairro Flamboyant, na capital (Foto: Rotam/ Divulgação)

Jovem de 22 anos foi morto quando chegava na casa dele, no Bairro Flamboyant, na capital (Foto: Rotam/ Divulgação)

Outras mortes

Ainda na quinta-feira (22), um jovem de 22 anos foi assassinado quando chegava na casa dele, no Bairro Jardim Flamboyant, em Cuiabá.

Além disso, um sargento da Polícia Militar foi morto no Bairro Jardim Marajoara, em Várzea Grande. Ele não aceitaria o fim do relacionamento com a ex-mulher, que estava namorando um policial militar, que é o suspeito do crime.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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