Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Quadrilha faz moradores reféns, explode caixas e cofres de 2 bancos



Quadrilha invadiu dois bancos em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Divulgação)

Quadrilha invadiu dois bancos em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Divulgação)

Uma quadrilha atacou duas agências bancárias na madrugada desta quinta-feira (23) em Denise, a 208 km de Cuiabá. Segundo informações da Polícia Militar, entre 15 a 17 homens armados participaram do assalto. Eles explodiram caixas eletrônicos, cofres e fugiram.

Assaltantes usaram marretas para quebrar a porta de vidro das agências em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Divulgação)

Assaltantes usaram marretas para quebrar a porta de vidro das agências em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Divulgação)

Imagens divulgadas pela PM mostram homens com fuzis, todos encapuzados, no interior de dois bancos da cidade. Eles conseguiram explodir terminais bancários que ficam na parte da frente das agências e também entraram nos setores onde ficam os cofres.

Moradores foram feitos reféns e levados para dentro da agência em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Assessoria)

Moradores foram feitos reféns e levados para dentro da agência em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Assessoria)

De acordo com a PM, os assaltantes usavam rádios comunicadores entre eles. Os assaltantes usaram marretas para quebrar a porta de vidro das agências. Alguns moradores foram feitos reféns e colocados dentro dos bancos. Ninguém se feriu.

Quadrilha também conseguiu entrar no interior das agências em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Divulgação)

Quadrilha também conseguiu entrar no interior das agências em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Divulgação)

Policiais militares ouviram disparos e explosões de dentro das agências. Um pedido de reforço de segurança foi feito para forças policiais das cidades vizinhas.

Agências ficaram destruídas após ataque de quadrilha em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Assessoria)

Agências ficaram destruídas após ataque de quadrilha em Denise (Foto: Polícia Militar de MT/Assessoria)

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também foi chamado até a cidade. Ainda não há informações do valor levado pela quadrilha.

Dois veículos usados pelos assaltantes foram abandonados perto de uma usina na saída para a cidade de Barra do Bugres, 169 km de Cuiabá. Nenhuma pessoa foi presa até o início desta manhã.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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