Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Polícia

Um homem foi esfaqueado no Bairro Primavera III



Da Redação

Um homem de 32 anos foi esfaqueado no Bairro Primavera III, em Primavera do Leste, na madrugada de ontem, 17. Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), a vítima estava brigando com sua esposa, horas antes do fato. Ao ver a briga, o suspeito, que passava pela rua, tentou separar o casal, mas foi agredido pela vítima com um capacete.

Depois do ocorrido, já na madrugada, o suspeito que tentava anteriormente apartar a briga, voltou com uma faca e atingiu a vítima com golpes no tórax. A esposa da vítima, em depoimento, contou a Polícia Militar (PM) que no momento da briga o marido estava embriagado, tentando sair com uma motocicleta, e a esposa não quis deixar pelo fato de que ele estaria bêbado. Assim começou a discussão no meio da rua.

A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A polícia procura pelo suspeito. O Caso será investigado.

Com Informações do CliqueF5



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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