Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Agentes encontram drogas, armas, celulares e bebidas alcoólicas em penitenciária



Agentes penitenciários apreenderam uma grande quantidade de drogas, celulares, armas e bebidas artesanais nessa quinta-feira (28) na Penitenciária Central do Estado, no Bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.

Mais de 200 litros de bebida alcoólica foram apreendidos nas celas da PCE (Foto: Sindspen-MT)

Mais de 200 litros de bebida alcoólica foram apreendidos nas celas da PCE (Foto: Sindspen-MT)

Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT),foram encontrados 23 aparelhos celulares, 200 chips telefônicos, porções de cocaína e maconha, 15 armas artesanais e mais de 200 litros de bebida alcoólica.

Droga e celulares estavam enterrados no chão e nas paredes das celas na PCE (Foto: Sindspen-MT)

Droga e celulares estavam enterrados no chão e nas paredes das celas na PCE (Foto: Sindspen-MT)

A revista foi feita no Raio 4 da PCE. Os materiais estavam nas paredes e no chão da cela.

De acordo com o sindicato, os celulares são usados pelos presos para organizares crimes na cidade, como sequestro e golpes.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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