Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Idoso morre após ser esfaqueado no centro de Primavera do Leste



Da Redação

O caso foi registrado pela Polícia Militar (PM), ontem, 23, em um estabelecimento comercial localizado na Avenida Porto Alegre no centro da cidade.

Segundo informações da PM, Delson Guimarães Vilela, de 60 anos, entrou no estabelecimento comercial, e pediu uma fatura, quando o suspeito, Raimundo Gonzaga Lopes, de 36 anos, chegou logo em seguida e pediu também uma fatura. Quando a Delson estava saindo do local, o suspeito retirou uma faca de uma sacola e desferiu três golpes contra a vítima, atingindo o tórax, barriga e a perna.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas a vítima já teria recebido socorro de populares que a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).  De acordo com o laudo do hospital, o caso da vítima era grave e precisou ser transferido para um hospital particular da cidade que tem convênio com o município para passar por procedimentos cirúrgicos.

Imagens gravadas por populares mostraram a ação e autoria do crime, o suspeito foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia. A arma utilizada no crime foi apreendida. Infelizmente a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ainda ontem. Populares disseram que a vítima e o suspeito teriam problemas pessoais e que não tinham relações de proximidades.

 



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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