Primavera do Leste / MT - Sábado, 20 de Dezembro de 2025

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Professor indígena que saiu de aldeia para fazer depósito bancário é encontrado morto



O professor indígena da etnia Tapirapé que estava desaparecido há cerca de 12 dias foi encontrado morto nesta segunda-feira (29), segundo a Polícia Civil. Daniel Kabixana, de 38 anos, havia saído da Aldeia Urubu Branco, onde mora com a família, para fazer um depósito bancário em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá.

Dois homens de e um adolescente foram detidos pelo assassinato e apontaram o local onde o corpo foi deixado. De acordo com a Polícia Civil, os três confessaram o crime e disseram que assassinaram o indígena a pedradas.

Em depoimento, eles disseram que o objetivo era roubar a motocicleta de Daniel e o dinheiro que ele carregava. O corpo, segundo a polícia, foi encontrado em avançado estado de decomposição.

À polícia, os três disseram ainda que levaram R$ 20 e a moto da vítima. O veículo foi encontrado a cerca de 1 km de onde o corpo foi deixado, próximo de um condomínio em construção.

Daniel foi visto pela última vez num bar em Confresa ingerindo bebida alcoólica, segundo a polícia. Os suspeitos, que estavam no mesmo estabelecimento, perceberam que o professor tinha dinheiro e decidiram abordar a vítima.

Segundo a Polícia Civil, Daniel reagiu ao assalto e entrou em lutar corporal com os assaltantes.

Os três detidos serão autuados por latrocínio e devem ter a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Desaparecimento

Daniel havia entrado em contato com a mulher pela última vez na terça-feira (16). Depois disso, a família não conseguiu mais falar com ele. Fabiola Maremoyo, mulher de Daniel, contou ao G1 que o marido avisou que estava em Confresa e que já iria voltar para casa.

“Ele ligou à noite, por volta de 19h. Eu estava em Goiânia e ele deveria voltar para a Aldeia Urubu Branco, onde vivemos, mas desde então não sei mais o que aconteceu”, disse.

Antes de desaparecer, Daniel disse à mulher que estava assistindo a um jogo de futebol, na cidade.

O indígena trabalhava como professor de matemática na Aldeia Hawalorá, localizada em Santa Terezinha, a 1.329 km da capital, na mesma região do Baixo Araguaia.

 Fonte: G1 Mato Grosso


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Onça ataca professora em comunidade rural de Chapada


Animal mordeu calcanhar da vitima, que foi encaminhada à UPA e passa bem

Uma professora ficou ferida após ser atacada por uma onça-parda na zona rural de Chapada dos Guimarães (62 quilômetros de Cuiabá). O ataque ocorreu na Comunidade Água Fria, região rural do município.

 

Segundo as informações iniciais, a professora estava em uma área de mata próxima à comunidade quando foi surpreendida pelo animal, que seria um filhote. A vítima estava em uma motocicleta e conseguiu buzinar para assustar o felino, evitando novos ataques.

 

Apesar disso, a onça-parda conseguiu ferir o calcanhar da professora, que sofreu uma lesão e precisou de atendimento médico. Ela foi socorrida e encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu cuidados e passa bem.

 

A suspeita é de que o animal fosse jovem e de porte menor.

 

A ocorrência gerou preocupação entre moradores da região e também entre turistas que costumam frequentar trilhas e pontos turísticos de Chapada dos Guimarães.

 

Nas redes sociais, internautas comentaram o caso com tom de alerta e surpresa.

Fonte Mídia Jur


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