Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Região do Primavera 3 será contemplada com Complexo Esportivo no valor de R$ 2 milhões de reais



Da Redação

Em Comitiva na semana passada em Brasília, o prefeito Leonardo Bortolin (PMDB), com vereadores e secretários, esteve em reunião com o Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social,  Leandro Cruz Fróes da Silva, para apresentar o andamento do recurso conquistado em novembro do ano passado, pelos Deputados Federais, Carlos Bezerra (PMDB) e Valtenir Pereira (PSB), no valor de R$ 2 milhões de reais,  para o complexo esportivo da região do Primavera 3, que já foi contratado pela Caixa Econômica Federal, e já está em fase de licitação. Segundo o prefeito Leo, a ordem de serviço para a construção será anunciada no decorrer da programação do aniversário da cidade em maio.

De acordo com presidente da Casa de Leis em Primavera do Leste, Valmislei Alves dos Santos (PV), essa é uma obra importante para a região do Primavera 3. “Sou morador a 14 anos da região e por lá não temos quase nada de lazer, e com essa obra os moradores poderão ter mais qualidade de vida com a prática de esportes”.

Além do Primavera 3, na região encontra-se os bairros Buritis e Padre Onesto Costa, são quase 20 mil pessoas morando entre os três bairros. O legislador Carlos Venâncio dos Santos (PSD), que é morador do Bairro Buritis, também fala da necessidade de investimentos em esporte e lazer para a região. “As pessoas tem cobrado muito uma área de lazer e esportes, além da quadra, os moradores querem pista de caminhada, academia popular, e nós temos batalhado para conquistar mais obras”.

Aproveitando a agenda em Brasília, os vereadores Carlos Venâncio e Luis Costa (PR), entregaram ofícios pedindo a alguns Deputados Federais, recursos para a construção de uma praça no Bairro Buritis. “O Complexo esportivo será uma grande obra para toda a população do Primavera 3 e região, mas ainda precisamos de mais áreas de lazer, e por isso pensamos em pedir recursos para a construção de uma praça para o Buritis”. Explica Luis Costa.

Outra grande obra que foi citada durante a reunião,  foi a retomada da Praça da Juventude que está no Bairro São José. Segundo o prefeito Leo, a obra teve inicio em 2010 por uma emenda do Deputado Federal, Carlos Bezerra, e estava parada, mas a prefeitura conseguiu a liberação para a retoma e a previsão é que em maio deste ano seja inaugurada.

Ainda durante a reunião que teve a participação da Secretária Nacional de Turismo e amiga do prefeito Leo, Teté Bezerra, foi viabilizado verbas para fomentar o turismo em Primavera do Leste, reforçando a importância do processo de eventos do município, e reafirmando o apoio para os projetos, Forró do Cerrado, o Natal Encantado, e o Festival Velha Joana, assim o Turismo Federal será parceiro das atividades.

A cidade também foi contemplada com o convênio de R$2 milhões para infraestrutura do Lago Municipal.  Ainda, R$ 1.9 milhão e novecentos reais, para a drenagem pluvial do centro de Primavera. Também com um projeto de R$ 1 milhão de reais para iluminação em LED,  para as áreas de reserva do município.

Na Comitiva a Brasília estava o Prefeito Leo, os vereadores, Luis Costa, Valmislei Alves dos Santos, Carlos Venâncio dos Santos (PSD), Elton Baraldi, Manuel Mazutti (PMDB), Paulo Márcio  Castro Silva (DEM), Kinha Juriti (PV) e Josafá Martins Barbosa (PP), também os secretários, Eduardo Wolf, Carlos Donin, Laura Leandra, além da assessora jurídica da Prefeitura Municipal, Janaina Ottonelli, e o assessor especial da presidência da Câmara Municipal, Jeferson Lobato.



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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