Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Mais de um ano após denúncia de avó, padrasto é preso suspeito de abusar das enteadas



Um homem de 45 anos foi preso nessa quinta-feira (23) pela Polícia Civil, em Cuiabá, suspeito de abusar das duas enteadas. A denúncia havia sido feita pela avó das crianças em novembro de 2016, quando as vítimas tinham 5 e 7 anos de idade.

O suspeito teve a prisão preventiva decretada pela Justiça após representação feita pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica). O G1 não conseguiu localizar a defesa do padrasto.

De acordo com a denúncia feita pela avó, as crianças viviam com a mãe e o padrasto no Bairro Pedregal. As crianças relataram à avó que o padrasto beijava as duas na boca, as colocava no colo e passava a mão pelo corpo delas.

Segundo a polícia, além dos abusos sexuais, as meninas também eram maltratadas, tendo inclusive registro no Conselho Tutelar.

Após denunciar o caso, a avó afirmou à polícia que estaria recebendo ligações com ameaças de morte por parte do suspeito.

Após a denúncia de abuso, a mãe das crianças perdeu a guarda das filhas, que agora moram com o pai biológico.

Segundo a Deddica, o suspeito deverá ser indiciado dentro de 10 dias.

Fonte: G1 Mato grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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