Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Polícia Civil prende acusados de matar jovem para roubar moto em Primavera



Da Redação

Pedro Henrique, Rafael Vinícius dos Santos Cardoso, Lorecy

A Polícia Civil de Primavera do Leste por meio de investigação da Derf- Delegacia de Roubos e Furtos prenderam os acusados de matar e roubar a motocicleta do jovem José Fernandes de Jesus de 27 anos, na noite de 25 abril deste ano.

As investigações chegaram a uma residência de uma mulher conhecida como Lorecy no bairro São José, onde estava à moto. No local funcionava um ponto de venda de drogas, e ao cumprirem mandado de busca e apreensão os policias localizaram 2Kg de maconha.

Delegada responsável pela Derf. Dra. Anamaria

O crime teve a participação de um menor de 17 anos, que pilotou a motocicleta para o acusado Pedro Henrique  que efetuou o disparo,  ele foi preso no município de Paranatinga. Ainda na ação policial as investigações comprovaram que Rafael Vinícius dos Santos Cardoso foi quem conseguiu a arma emprestada de suspeito identificado como Everton, que já tem prisão preventiva decretada.

Segundo a delegada da Derf- Anamaria Machado o acusado efetuou o disparo após perceber que conhecia a vítima. O menor foi solto e deverá cumprir medidas sócio educativas, todos os envolvidos possuem passagens pela policia.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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