Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Polícia

Quadrilha rende caminhoneiros e rouba caminhão carregado com farinha de trigo



Dois caminhoneiros, de 50 e 26 anos, foram rendidos por assaltantes nesse sábado (14) em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, as vítimas saíram de Brasília, no Distrito Federal, e foram assaltadas enquanto aguardavam para fazer a entrega de um produto em um supermercado atacadista, no Centro.

Os criminosos, a carga e o veículo não foram localizados até o início da tarde deste domingo (15). De acordo com a Polícia Civil, os caminhoneiros disseram que saíram de Brasília no dia 11 de outubro e transportaram um caminhão carregado com farinha de trigo.

Ao chegarem em Rondonópolis, foram até o supermercado onde um funcionário recebeu a nota da carga. O funcionário pediu para que eles aguardassem para fazerem a descarga. Enquanto esperavam, um homem armado com um revólver os abordou e obrigou que dirigissem até um certo local.

O assaltante conduziu os caminhoneiros até o encontro de outros integrantes da quadrilha. Nesse momento, as vítimas disseram que tiveram que cobrir o rosto e que foram colocadas dentro de um carro. Os caminhoneiros ficaram nesse veículo e foram reféns de um assaltante enquanto os outros criminosos retiravam a carga do caminhão.

Os assaltantes disseram que só queriam a carga e que abandonariam o veículo depois que conseguissem o produto. Os caminhoneiros foram liberados e a quadrilha fugiu com a carga de farinha de trigo e com o caminhão. Os assaltantes não levaram carteiras ou celulares das vítimas.

Eles registraram um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia da Polícia Civil em Rondonópolis. Por ficarem com os olhos cobertos durante o assalto, os caminhoneiros não souberam dar detalhes à polícia sobre os suspeitos.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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