Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Polícia

Pai é preso e confessa ter espancado e assassinado o filho de 5 anos



Um homem foi preso na noite desse domingo (4) suspeito de ter espancado e assassinado o filho dele, de 5 anos, em Sinop, a 503 km de Cuiabá. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Jonas Pereira Teixeira, de 30 anos, confessou que matou o filho, Davi dos Santos Vasconcelos, de 5 anos, após ter usado drogas e espancado o menino.

O próprio pai levou Davi até a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Menino Jesus, em Sinop, onde confessou aos funcionários o que havia feito.

Jonas foi preso pela PM e encaminhado para a delegacia da Polícia Civil em Sinop.

Segundo a PM, o homicídio ocorreu às 18h (horário de Mato Grosso), em uma casa no Bairro Vila Mariana. A mãe da criança trabalhava, enquanto Jonas estava sozinho na residência com o menino.

“O pai é usuário de pasta base e de cocaína. Ele tinha acabado de usar droga. Espancou e estrangulou o menino de 5 anos”, disse ao G1 o tenente da PM, Marcos Oliveira.

A PM foi chamada assim que o menino deu entrada na UBS Menino Jesus. Jonas levou a criança para receber atendimento médico. O menino tinha lesões e sinais de espancamento.

Quando os policiais chegaram ao local, Davi já havia morrido.

“O avô [da criança] disse que não foi a primeira vez que isso aconteceu. Ele [o pai] é agressivo”, disse o policial. O avô relatou à PM que Jonas espancava o filho constantemente.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Polícia

Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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