Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Bombeiros apagam incêndio que destruiu carro estacionado



Um carro ficou destruído depois de ser incendiado no Bairro Cidade Verde, na madrugada desta quinta-feira (28), em Cuiabá. De acordo com o Corpo de Bombeiros, moradores ligaram para a corporação depois que perceberam que o carro estava em chamas. Havia a preocupação de que o fogo atingisse a rede elétrica na rua. Ninguém ficou ferido e o fogo foi extinto.

O carro estava estacionado na Rua Fortaleza, no Bairro Cidade Verde. Segundo os moradores, o veículo foi deixado na rua na tarde de quarta-feira (27) por alguns homens. Suspeita-se que o carro pode ser sido roubado ou alvo de vandalismo, o que causou o incêndio. Seis bombeiros trabalharam para controlar as chamas.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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