Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia

Empresário é morto a tiros durante baile funk realizado em chácara



Um homem foi assassinado nesse domingo (8) durante um baile funk em uma chácara, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rafael Santi foi morto a tiros. Ainda não se sabe quem teria atirado.

A situação ocorreu por volta de 21h (horário de Mato Grosso).

Rafael estava em um baile em um local conhecido como Chácara das Poderosas. Ele levou um tiro no peito. Imagens divulgadas na internet mostram pessoas tentando reanimar a vítima.

O empresário foi socorrido por amigos, mas morreu no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG). Ele era casado e proprietário de uma loja de equipamentos para carros em Várzea Grande.

O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) recebeu ligações sobre disparos feitos no evento. O caso deve ser investigado pela DHPP.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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