Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Mulher é assassinada com golpes de faca em chácara



Uma mulher foi encontrada morta no final da tarde dessa terça-feira (14) em uma região de chácaras em Colíder, a 648 km de Cuiabá.

Segundo informações da Polícia Militar, a vítima, identificada como Suzana, foi assassinada com golpes de faca. Diversas perfurações foram encontradas no corpo da vítima.

A proprietária de uma chácara encontrou o corpo da mulher e chamou a polícia. Suzana seria usuária de drogas e moradora de rua na região de Colíder.

O corpo estava em um matagal e já estava em avançado estado de decomposição. Os policiais estimam que ela foi morta há, pelo menos, três dias. Não há sinais de violência sexual, inicialmente.

Ainda não há informações sobre a motivação do assassinato. Nenhuma pessoa foi presa ou identificada até a manhã desta quarta-feira (15).

A Perícia Oficial Técnica (Politec) foi chamada e começou a reunir as primeiras pistas sobre o crime. O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sinop, a 503 km de Cuiabá.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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