Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Polícia Federal prende proprietário e fecha garimpo clandestino



Um garimpo clandestino em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, foi fechado e o proprietário do local preso pela Polícia Federal, na sexta-feira (16). A estimativa que o dano ambiental na área gire em torno de R$ 1 milhão.

O garimpo clandestino, segundo a polícia, fica localizado no Distrito de Água Fria e operava há cerca de dois meses.

No local foram encontrados duas retroescavadeiras, uma caminhonete e quatro máquinas usadas na extração de cascalho e processamento de diamante.

No momento da vistoria, sete trabalhadores braçais e uma cozinheira estavam no local. Segundo a PF, todos são de outros estados. O proprietário da área, o gerente do garimpo e o dono do garimpo também foram encontrados no local.

Ao serem abordados, eles apresentaram documentação emitida por órgãos públicos que autorizam a pesquisa mineral na área. Os documentos, de acordo com a PF, porém, não liberam a exploração.

Os trabalhadores e o proprietário da área prestaram depoimento no local e liberados. Já o gerente e o dono do garimpo foram conduzidos à sede da polícia PF em Cuiabá.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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