Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Sete suspeitos de assalto a banco ostentam com fotos de dinheiro e são presos



A Polícia Militar prendeu, na noite desta sexta-feira (23), sete suspeitos, entre eles, uma mulher, que teriam praticado um assalto a uma agência bancária, em Cuiabá. Também foram presos suspeitos de darem suporte à ação.

De acordo com a polícia, depois do roubo, os criminosos divulgaram fotos, em redes sociais, ostentando o dinheiro roubado e as armas usadas no crime.

Com os suspeitos, a polícia encontrou dinheiro, armas, munições e vários celulares.

Imagens do circuito interno de segurança da agência bancária mostram a ação dos suspeitos, que renderam o vigia, pegaram o dinheiro e fugiram em dois carros.

Os criminosos foram presos na região da Grande Morada da Serra, em Cuiabá. O assalto ocorreu na sexta-feira (23), numa agência bancária localizada na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Os assaltantes levaram aproximadamente R$ 4 mil em espécie, que foi retirado de um dos caixas presenciais.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Polícia

Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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