Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 05 de Novembro de 2025

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Sargento da PM é baleado pela mulher em MT após não deixá-la ver mensagens do celular dele



Marcelo Gonçalves da Silva foi baleado pela mulher dele (Foto: Facebook/Reprodução)

Marcelo Gonçalves da Silva foi baleado pela mulher dele (Foto: Facebook/Reprodução)

Um sargento da Polícia Militar foi baleado na madrugada desta terça-feira (31) pela mulher dele, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

Marcelo Gonçalves da Silva, de 43 anos, não teria deixado a mulher, Ozélia Francisca Amaral, de 40 anos, olhar as mensagens do celular dele. O casal começou a discutir e Ozélia atirou no peito do marido.

G1 procurou a assessoria da PM para falar sobre o caso, mas não teve retorno. O advogado da suspeita não foi localizado.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a situação ocorreu às 1h30 na casa do casal, no Bairro Parque Rodolfo.

A própria mulher ligou para a polícia e socorreu o marido.

A arma do policial, uma pistola ponto 40, foi apreendida (Foto: Lorena Segala/TV Centro América)

A arma do policial, uma pistola ponto 40, foi apreendida (Foto: Lorena Segala/TV Centro América)

Ela contou aos policiais que estava no quarto, com o sargento, e que eles discutiram por um motivo fútil. Ozélia relatou que ela queria olhar as mensagens do celular do marido, mas ele não queria deixar.

Depois de insistir, Marcelo se queixou e afirmou que não aguentava mais a situação e disse que sairia de casa.

Nessa discussão, Ozélia subiu na cama – onde o filho dela dormia – pegou a pistola do marido que estava em cima do guarda-roupa e fez disparos contra o sargento.

Marcelo estava deitado na cama quando foi baleado pela mulher. A criança, de 4 anos, saiu correndo do quarto ao se assustar com os disparos.

Ozélia socorreu o marido e o levou até a base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. De lá, o sargento foi levado ao Hospital Regional de Rondonópolis.

Conforme a PM, a bala ficou alojada no peito do policial. Ele passa por um procedimento cirúrgico no hospital durante a manhã.

Ozélia foi detida e encaminhada para a delegacia de Rondonópolis. A arma do policial, uma pistola ponto 40, foi apreendida.

Fonte: G1 Mato Grosso



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A Palavra

Ataque à Liberdade de Imprensa em Primavera do Leste


Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Primavera do Leste, realizada no dia 27 de outubro, um episódio levantou preocupações quanto à liberdade de imprensa e ao direito à crítica pública.

Durante seu discurso, o vereador Sargento Telles afirmou que, por ser formado em Direito, levaria apenas 15 minutos para ingressar com uma ação judicial, e que um juiz certamente acataria seu pedido para retirar matérias ou charges da internet que o desagradassem. A declaração foi interpretada como uma tentativa de intimidar a imprensa e os produtores de conteúdo crítico na cidade.

A fala causa estranheza, sobretudo por partir de um parlamentar — agente público sujeito à transparência e ao escrutínio da sociedade. A Constituição Federal assegura, de forma ampla, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e o direito à crítica, fundamentos indispensáveis ao Estado Democrático de Direito.

Além disso, a Lei nº 14.996/2024 reconhece oficialmente a charge, a caricatura, o cartum e o grafite como manifestações da cultura brasileira, garantindo sua preservação e valorização como formas legítimas de expressão e crítica social.

Pontos principais da Lei 14.996/2024:

Reconhecimento cultural: define a charge, caricatura, cartum e grafite como manifestações da cultura nacional.

Objetivo: assegurar a livre expressão artística e promover a crítica social como parte essencial da democracia.

Definições: a charge é uma “ilustração humorística de acontecimentos da atualidade”; o cartum, uma ironia dos comportamentos humanos; e a caricatura, o exagero de traços para gerar humor e reflexão.

Qualquer tentativa de censura prévia, intimidação ou remoção de conteúdo crítico contraria esses princípios constitucionais e legais. A liberdade de imprensa e a arte crítica são instrumentos legítimos de fiscalização do poder e participação cidadã.

Em tempos de tensões políticas, é essencial que os representantes eleitos respeitem o papel do jornalismo e da arte como meios de construção de uma sociedade mais transparente, informada e democrática.


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